Kim Jong-un anuncia repressão a 'atos doentios e não revolucionários'

Anúncio é uma tentativa do governo de demonstrar força em um momento em que a Coreia do Norte passa por graves crises internas

Por Agência Estado

Kim teria ordenado o reforço de sistemas locais de supervisão disciplinar para promover a 'liderança monolítica'
O líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e a cúpula do governo de Pyongyang pressionaram por uma repressão contra autoridades que cometem abuso de seu poder e outros "atos doentios e não revolucionários", informou a mídia estatal nesta segunda-feira (13) um dia após uma reunião do único partido do país.
Kim e outros secretários do comitê central do partido se reuniram no domingo (12) para discutir estratégias para "travar uma luta mais intensa contra atos doentios e não revolucionários, incluindo abuso de poder e burocratismo revelados entre alguns funcionários do partido", informou a agência oficial KCNA.
Sem detalhar as medidas, a agência oficial informou que Kim teria ordenado que a autoridade da comissão de auditoria do partido e outros sistemas locais de supervisão disciplinar fossem reforçados para promover a "liderança monolítica" e "as amplas atividades políticas do partido por meio do forte sistema disciplinar".
Analistas apontam para o anúncio como uma tentativa do governo de demonstrar força em um momento em que a Coreia do Norte passa por graves crises internas, na tentativa de manter a unidade. Além da grave crise econômica que se arrasta por anos, desgastando cada vez mais a população,