Mariupol é palco de algumas das principais tentativas de retiradas de civis desde o início do conflito no Leste Europeu. Autoridades locais relatam que a maior parte dos edifícios e da infraestrutura da cidade portuária foi destruída.
Avanço no leste
A Rússia voltou a atacar a Ucrânia neste final de semana em mais uma ofensiva para destruir as defesas ucranianas e tomar o leste do país. Segundo o próprio governo de Vladimir Putin, vários equipamentos de defesa aérea da Ucrânia foram destruídos, no que parece ser um novo esforço, antes de seguir para o leste, para ganhar superioridade aérea e excluir armas vistas como cruciais para a resistência.
Com sua ofensiva em muitas partes do país frustrada, as forças russas confiam cada vez mais no bombardeio de cidades para tomar áreas que ainda não controla na região de Donbas e solidificar seu domínio na região costeira do sul, de Kherson a Mariupol. Na sexta-feira passada, 8, uma estação de trem foi bombardeada na cidade de Kramatorsk, no leste, e ao menos 57 pessoas morreram.
Um aeroporto na cidade central de Dnipro também foi bombardeado; e, na cidade de Kharkiv, mais de 60 ataques foram registrados no fim de semana. Todas estas são vistas como cidades-chave para a estratégia da Rússia.
Em Izium, na região de Kharkiv, autoridades militares e locais da Ucrânia dizem que a Rússia montou o principal ponto de preparação e lançamento militar para o ataque ao que resta do território ucraniano na região. Izium pode servir de eixo para essas tropas por ficar no nordeste, entre Donbas e Mariupol, e a leste de Dnipro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)