Rússia diz que suspensão do país do Conselho de Direitos Humanos é 'ilegítima'

O representante afirmou que Moscou já havia decidido abandonar o Conselho antes do fim do mandato atual

Por Agência Estado

NEW YORK, NEW YORK - APRIL 07: Gennady Kuzmin, Russia Deputy Permanent Representative, speaks as members of the United Nations General Assembly meet for a continuation of the Eleventh Emergency Special Session on the invasion of Ukraine on April 07, 2022 in New York City. The United Nations General Assembly continued its special session on the invasion of Ukraine and will vote on a draft resolution that would expel Russia from the U.N. Human Rights Council after the discovery of dozens of civilian bodies in the town of Bucha after Russian forces retreated from the town. Michael M. Santiago/Getty Images/AFP (Photo by Michael M. Santiago / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Representante adjunto permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Gennady Kuzmin, reagiu nesta quinta-feira (7), à aprovação da resolução que suspende o país do Conselho de Direitos Humanos. Em discurso, o diplomata classificou a decisão de "ilegítima" e "politicamente motivada".
resolução foi aprovada no período da tarde desta quinta-feira com 93 votos a favor, 24 contra e 58 abstenções.
A proposta acontece na esteira de acusações ucranianas de que forças russas teriam cometido crimes de guerra nos arredores de Kiev, sobretudo na cidade Bucha.