China deve ao menos não interferir em sanções contra Rússia, diz von der Leyen

Von der Leyen reafirmou o apoio da UE à Ucrânia, diante da "agressão injustificada dos russos contra o vizinho"

Por Agência Estado

European Commission President Ursula von der Leyen delivers a statement following the conclusion of an EU Foreign Ministers' meeting on the crisis in Ukraine, in Brussels, on February 22, 2022. (Photo by JOHANNA GERON / POOL / AFP) Caption
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou nesta sexta-feira (1) o papel da China para ajudar a resolver a crise na Ucrânia, após conversas entre graduadas autoridades do bloco e da potência asiática. Durante entrevista coletiva da União Europeia, ela disse que a China tem "uma responsabilidade especial" diante da guerra russa na Ucrânia, por ser um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Além disso, afirmou que a China deve, "se não apoiar, ao menos não interferir em sanções contra a Rússia".
Von der Leyen reafirmou o apoio da UE à Ucrânia, diante da "agressão injustificada dos russos contra o vizinho".
Também presente na coletiva, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu a importância de se pressionar o Kremlin, para que o governo russo negocie a situação na Ucrânia.
A presidente da Comissão Europeia ainda comentou o fato de que a China tem enfrentado surtos da Covid-19, com a variante Ômicron.
Segundo ela, a UE está disposta a colaborar para que o país tenha mais acesso às vacinas consideradas mais eficientes contra a doença, com tecnologia de RNA mensageiro.
As autoridades da UE também lembraram que há divergências com Pequim, mas comentaram que veem espaço para avanços em algumas frentes, destacando por exemplo a cooperação "construtiva em questões ambientais".