Comissão Europeia anuncia programa de apoio a refugiados ucranianos

O pacote de medidas inclui recursos para a construção de centros de acolhimento, hospitais de campanha, escolas e creches

Por Agência Brasil

Estimativa é de que a maior parte das pessoas que fogem da guerra, cerca de 1,2 milhão de ucranianos, tenha como destino a Polônia
A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, anunciou nesta sexta-feira (18) o programa Care - Cohesion Action for Refugees in Europe (Ação de Coesão para Refugiados, em tradução livre).
O pacote de medidas inclui recursos para a construção de centros de acolhimento, hospitais de campanha, escolas e creches, além de cursos de idioma para os refugiados da Ucrânia e formação e apoio ao emprego.
Milhões de ucranianos estão buscando abrigo na União Europeia. A Comissão Europeia, em sua página no Twitter, afirma que "até que as pessoas possam voltar para casa em segurança e reconstruir seu país independente e democrático, nós as acolheremos e as apoiaremos".
A CE afirmou ainda que prestará apoio inabalável à Ucrânia. "Desembolsamos a segunda parcela de cerca de 300 milhões de nossa Assistência Macrofinanceira de emergência para apoiar a Ucrânia. Este é o segundo pagamento de um pacote de 1,2 bilhão de euros. Mais virão".
Ucrânia na UE
O presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky disse há pouco que, em conversas com a presidente da CE, ela prometeu fazer todo o possível para viabilizar a entrada da Ucrânia na UE. Em sua conta pessoal no Twitter, Ursula afirmou que "o caminho europeu da Ucrânia já começou".
"Tempos como esses exigem visão, firmeza e resistência para dar um passo difícil após o outro. A Comissão Europeia seguirá adiante neste caminho. A política de coesão tem sido a força silenciosa da nossa União. Ajudando-nos a crescer mais juntos. E hoje, a política de coesão pode ajudar os países da UE a acolher os refugiados ucranianos de forma rápida e humana", escreveu Ursula von der Leyen.
Zelensky também sugeriu que pode até desistir de entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas que mantém firme a intenção de ingressar na União Europeia.