G7: 'continuaremos impondo sanções severas à Rússia e queremos investigação de crimes de guerra'

Por Agência Estado

O presidente dos EUA, Joe Biden, faz comentários em um evento de celebração do Mês da História Negra na Sala Leste da Casa Branca em 28 de fevereiro de 2022 em Washington, DC. O evento contou com a presença de membros do Gabinete do Presidente Biden, do Congressional Black Caucus, autoridades eleitas estaduais e locais e líderes baseados em Direitos Civis e Fé.
Os ministros de Relações Exteriores do G7 reiteram em comunicado a "profunda condenação" à guerra "não provocada e injustificável" da Rússia contra a Ucrânia, com o apoio de Belarus a Moscou. Em comunicado, o grupo diz que a Rússia precisa parar de imediato com o ataque e retirar suas forças militares e afirma que deseja que se investiguem crimes de guerra.
O G7 reafirma seu "apoio incondicional" à "soberania, independência e unidade territorial" da Ucrânia e pede que a Rússia respeite a legislação humanitária internacional, lembrando que ataques à civis são crimes de guerra. O G7 disse que investigações sobre esses potenciais crimes são bem-vindas, inclusive no Tribunal Penal Internacional (TPI). "Nós admitimos o anúncio de um arranjo de acesso humanitário como um primeiro passo importante", afirma. Segundo o G7, a Rússia deve parar de atacar, sobretudo nas proximidades de usinas nucleares ucranianas.
Na nota, o G7 diz que os países do grupo continuarão a impor sanções econômicas e financeiras, se preciso, contra a Rússia e também o regime de Belarus, que apoia o aliado. Além disso, afirma que se compromete a combater a "campanha de desinformação" lançada por Moscou no contexto atual. O G7 ainda ressalta que qualquer mudança de status da Ucrânia pelos russos "não será reconhecida".