Otan ressalta proteção a aliados, mas descarta elevar nível de alerta nuclear

A própria Otan não tem armas nucleares, mas EUA, Reino Unido e França integram a aliança e as possuem

Por Agência Estado

O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg fala durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico e o primeiro-ministro da Estônia na Base do Exército Tapa em 1º de março de 2022 em Tallinn, Estônia. - O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse em uma visita à Polônia em 1º de março, que o Ocidente manteria a pressão das sanções sobre o regime do presidente russo Vladimir Putin indefinidamente depois que ele invadiu a Ucrânia
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança não vê a necessidade de mudar seu nível de alerta sobre armas nucleares, apesar de ameaças da Rússia. Ele falou à agência após conversas sobre a segurança europeia com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, na base aérea de Lask, no centro polonês. "Nós sempre faremos o que for necessário para proteger e defender nossos aliados, mas não achamos que seja necessário mudar agora os níveis de alerta das forças nucleares da Otan", comentou.
Na segunda-feira (28), o Kremlin disse que suas forças nucleares em terra, mar e ar estão em alerta elevado, após ordem no fim de semana do presidente russo, Vladimir Putin.
A própria Otan não tem armas nucleares, mas EUA, Reino Unido e França integram a aliança e as possuem.