Líderes da América Latina condenam ações militares da Rússia na Ucrânia

Governos de Colômbia, Argentina e Chile foram um dos mais enfáticos e pediram para que Putin pare de atacar o país vizinho

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Argentine President Alberto Fernandez speaks during a press conference at the presidential residence in Olivos, Buenos Aires province, on August 12, 2020. - Argentina will manufacture while Mexico will pack and distribute in Latin America, except of Brazil, the vaccine against COVID-19 developed by the University of Oxford and the AstraZeneca laboratory. (Photo by JUAN MABROMATA/AFP)
Vários líderes da América Latina expressaram repúdio às recentes ações militares russas em solo ucraniano e defenderam uma solução pacífica para o conflito.
Governos de Colômbia, Argentina e Chile foram um dos mais enfáticos e pediram para que Putin pare de atacar o país vizinho, enquanto outros presidentes pediram a paz, mas sem citar diretamente o Kremlin.
Iván Duque, da Colômbia, rechaçou no Twitter "o ataque premeditado e injustificado realizado contra o povo ucraniano por parte da Rússia". Ele ainda disse que as ações de Moscou "não só atentam contra a soberania (ucraniana), mas também ameaçam a paz mundial".
Na Argentina, a Casa Rosada, por sua vez, rejeitou "o uso da força armada" e pediu para que a Rússia cesse as ações militares na Ucrânia. O governo de Alberto Fernández, que se encontrou recentemente com Putin, também pediu respeito à Carta das Nações Unidas e defendeu "a maior prudência" para pôr fim ao conflito.
O presidente chileno, Sebastián Piñera, emitiu uma declaração em suas redes sociais, na qual afirma que o país "condena a agressão armada da Rússia".
Brasil, México e Paraguai foram menos contundentes em suas críticas e preferiram limitar suas declarações ao pedido de paz, sem apontar o dedo para os protagonistas do conflito.