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Separatistas preparam retirada após pior bombardeio em anos no leste da Ucrânia
Bombardeio no leste da Ucrânia como o mais intenso desde que os grandes combates terminaram com um cessar-fogo em 2015
Separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia disseram nesta sexta-feira (18), que planejam retirar os moradores de sua região para enviá-los à Rússia após bombardeiros intensos na região. Vendo a situação como uma nova escalada, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden,
Cerca de 600 explosões foram registradas na manhã de sexta-feira, 100 a mais do que na quinta-feira, algumas envolvendo artilharia de 152 mm e 122 mm e morteiros de grande porte, informaram agências internacionais, segundo fontes. Outras autoridades contestaram essa caracterização, observando que houve períodos de combates mortais durante o cessar-fogo e que não houve relatos até agora de mortes na linha de frente nesta semana.
A Rússia nega as acusações ocidentais de que está planejando uma invasão total da Ucrânia, um país de mais de 40 milhões de pessoas, no que seria potencialmente a maior guerra da Europa em gerações. Os países ocidentais disseram esta semana que as tropas russas estão fazendo nos últimos dias o tipo de preparação normalmente vista antes de um ataque, que pode ocorrer em poucos dias.
Moscou, por sua vez, disse que está observando de perto a escalada de bombardeios no leste da Ucrânia, onde as tropas do governo enfrentam rebeldes apoiados por Moscou desde 2014. Ele descreveu a situação como potencialmente muito perigosa.