China classifica razões da aliança de 'extremamente irresponsáveis'
A China se manifestou sobre o acordo horas depois, afirmando que as razões da aliança são "extremamente irresponsáveis". O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian, disse que o acordo irá "prejudicar seriamente a paz e a estabilidade regionais, exacerbar uma corrida armamentista e dificultar os acordos internacionais de não proliferação nuclear", informou o Global Times, um jornal chinês controlado pelo Partido Comunista.
Os submarinos movidos a energia nuclear serão mais rápidos, mais difíceis de detectar e potencialmente muito mais letais do que os submarinos movidos a diesel que a Austrália planeja comprar da França - em uma negociação estimada em US$ 66 milhões (o equivalente a cerca de R$ 346,8 milhões).
Atualmente, apenas seis nações operam submarinos movidos a energia nuclear, e os Estados Unidos haviam compartilhado a tecnologia apenas com o Reino Unido.
A medida é vista como um passo importante para a Austrália, que nos últimos anos tem hesitado em recuar diretamente em relação aos principais interesses chineses. No entanto, o país tem se sentido cada vez mais ameaçado. Não por acaso, há três anos, a Austrália esteve entre as primeiras nações a proibir a Huawei, gigante chinesa das telecomunicações.