{{channel}}
Porto Alegre terá Plano de Ação Climática para reduzir emissões de carbono
Em missão na Escandinávia, Melo anunciou edital para contratação de empresa responsável pelo projeto
A prefeitura de Porto Alegre lançará edital para contratação de empresa para elaborar o Plano de Ação Climática da Capital, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030 e zerá-las até 2050. A iniciativa foi anunciada pelo prefeito Sebastião Melo nesta quinta-feira (12), durante sua participação no Congresso Mundial do Iclei (Governos Locais para a Sustentabilidade), promovido na Suécia. O chefe do Executivo e comitiva estão desde o início da semana em Melo participa do Congresso Mundial do Iclei (Governos Locais para a Sustentabilidade), na Suécia. Fotos: Luiz Otávio Prates/PMPA/Divulgação/JC
A empresa a ser contratada irá se basear no levantamento do Inventário de Gases de Efeito Estufa, produzido ano passado, que apontou que 67% das emissões são do setor de transportes. Em seguida estão a energia estacionária (consumo diário dos cidadãos) com 22% e setor de resíduos, somando 9% das emissões. “A partir deste diagnóstico, vamos planejar ações alinhadas a uma visão de futuro de Porto Alegre ser uma cidade carbono neutro, resiliente, sustentável e inclusiva até 2050”, disse o secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm, que integra a missão oficial na Suécia.
A diretora de Políticas e Projetos de Sustentabilidade da Smamus, Rovana Reale Bortolini, explica que, inicialmente, será elaborado o Estudo de Riscos e Vulnerabilidades, com identificação, mapeamento, quantificação e análise dos riscos climáticos atuais e futuros, além dos impactos para os moradores e capacidade já existente para enfrentar esses desafios. A partir dos resultados deste estudo, será construído o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas.
“O plano deverá estabelecer medidas e definir metas e indicadores aplicáveis ao monitoramento de sua implementação e de resultados alcançados. O plano busca a neutralidade de carbono a partir da mitigação das emissões de gases do efeitos estufa e adaptação aos efeitos da mudança do clima em um processo participativo com diversas partes interessadas”, destacou a diretora.