Casos de dengue têm aumento de 28,2% em uma semana em Porto Alegre

A Capital registra 1.236 casos autóctones de dengue em 2022

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GER DENGUE 371544-01-02 View of Aedes aegypti mosquitoes infected with a bacteria that prevents them from spreading dengue, Zika and chikungunya, before their release at Ilha do Governador in Rio de Janeiro, Brazil, on August 29, 2017. The mosquitoes will infect others in their species, reducing the population which transmits the diseases. / AFP PHOTO / Apu Gomes
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre confirma o número de 1.236 casos autóctones de dengue - confirmados na mesma cidade em que foram contraídos - em 2022 na Capital. Conforme divulgado no Boletim Semanal sobre Arboviroses nessa terça-feira (19), houve um aumento de 28,2% no número de casos em relação ao boletim divulgado na semana passada.
A Vigilância Epidemiológica da SMS recebeu a notificação de 1.880 suspeitas de dengue entre moradores da cidade, dos quais 1.264 (67,2%) foram confirmados. Desses, 1.236 foram contraídos em Porto Alegre e 28 foram adquiridos fora da cidade.
O número de casos de chikungunya também consta no boletim. Até o momento, foram notificados seis casos suspeitos entre moradores da Capital, sendo um confirmado, quatro descartados e um que aguarda resultado laboratorial. Dois casos suspeitos de zika foram descartados após exames. 
Em relação à infestação do mosquito Aedes aegypti, 20 bairros da cidade apresentam alta infestação do vetor, dez estão em situação de alerta, oito bairros apresentaram infestação moderada e um, infestação baixa. O número de bairros com alta infestação teve queda em relação à semana anterior, quando eram 29.
Todas as regiões da Capital registram casos da doença, com prevalência para o distrito sanitário Leste, que possui 630 casos autóctones. 
A SMS já classifica o agentes de combate a endemias que atuam na cidade. “São 69 agentes, que atuam em duplas ou maior número. Todos estão identificados”, afirma a diretora.
A DVS também recomenda medidas de proteção individual e domiciliares, como uso de repelente corporal e elétrico, utilização de telas mosqueteiras em aberturas como portas e janelas, bem como o uso de roupas com mangas compridas e calças compridas.