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MPF, reitores e deputados criticam programa Future-se
Entre os problemas apontados está a interferência do mercado
Em audiência pública promovida pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, Ministério Público Federal (MPF), reitores das universidades e dos institutos federais gaúchos e deputados federais e estaduais criticaram o programa Future-se. Proposto em julho pelo governo federal, o projeto apresenta mudanças polêmicas nas federais, como a presença da iniciativa privada na gestão e a criação de um fundo de financiamento das instituições. O evento foi realizado em auditório da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
O procurador regional da República Paulo Gilberto Cogo Leivas relata que no último mês, desde o bloqueio de 30% do orçamento das instituições federais de ensino, muitas ações judiciais têm sido ajuizadas e algumas liminares já foram concedidas pela Justiça. Em sua concepção, é preciso defender a autonomia universitária, princípio presente na Constituição Federal de 1988 que tem como finalidade garantir a liberdade acadêmica. "A pesquisa e o ensino precisam ser livres. Precisamos da universidade como um espaço livre de ideias, que não pode ter interferência nem do Estado, nem do mercado", pontua.
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