Postos e paradouros são locais de exploração sexual

Rodovia BR-386, entre Tabaí e Canoas, é a área de maior vulnerabilidade

Por Deivison Ávila

Expectativa do Ministério das Cidades é que o documento digital possa permitir outras funcionalidades, como o controle de multas e monitoramento do vencimento da habilitação
Uma das principais formas de trabalho infantil, a exploração sexual é registrada com recorrência em postos de combustíveis e paradouros ao longo de rodovias gaúchas. Os dados, levantados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado, estão compilados no Observatório do Trabalho Infantil, lançado há pouco mais de um mês pelo Ministério Público do Trabalho (MPT-RS), e mostram que o maior número de pontos está na BR-386, no trecho conhecido como Tabaí/Canoas. Os policiais ainda fazem um trabalho de conscientização com caminhoneiros, além de uma condução aos órgãos competentes das adolescentes envolvidas neste tipo de ocorrência.
Os dados do observatório servem de alerta e apontam a necessidade de se continuar discutindo e buscando a erradicação de qualquer tipo de exploração infantil. No Estado, os números da exploração sexual ainda são incipientes se comparados a outras unidades de Federação.
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www.mpt.mp.br, na aba de denúncias, ou através do aplicativo MPT Pardal, enviando fotografias.

O que é o Observatório do Trabalho Infantil? (smartlabbr.org/trabalhoinfantil/)

Serve para auxiliar na precisão de dados coletados das mais diversas entidades e órgãos. Índices de acidentes de trabalho, principais agentes causadores e atividades econômicas em que são mais frequentes estão disponíveis. O portal agrega dados coletados por Ministério da Educação, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Polícia Rodoviária Federal e pela própria fiscalização do Ministério Público do Trabalho, entre outros.