Giovanna Sommariva

A previsão é abrir uma loja física ainda este ano

Jornalista aposta em brechó para o público plus size com atuação online

Giovanna Sommariva

A previsão é abrir uma loja física ainda este ano

Antes de passar pela cirurgia bariátrica, em 2018, a jornalista Gisele Ramos, 41 anos, enfrentava uma das maiores dificuldades de mulheres que usam tamanhos maiores: encontrar roupas. "A questão, quando tu és gorda, é que tu acabas comprando aquilo que cabe, e não aquilo que tu gostas", declara Gisele. Com esse pensamento em mente, a jornalista abriu, em 2018, o Brechó XL, loja online focada em tamanhos grandes.
Antes de passar pela cirurgia bariátrica, em 2018, a jornalista Gisele Ramos, 41 anos, enfrentava uma das maiores dificuldades de mulheres que usam tamanhos maiores: encontrar roupas. "A questão, quando tu és gorda, é que tu acabas comprando aquilo que cabe, e não aquilo que tu gostas", declara Gisele. Com esse pensamento em mente, a jornalista abriu, em 2018, o Brechó XL, loja online focada em tamanhos grandes.
A empreendedora afirma que a maior motivação para abrir o negócio foi a necessidade de trabalhar com um propósito em que acreditasse. "Recebo muitas mensagens de mulheres felizes em terem encontrado o brechó, de encontrarem opções de roupas para os seus corpos. É muito gratificante", afirma, garantindo que a loja, além de trabalhar com tamanhos grandes, preocupa-se em oferecer opções bonitas para a clientela.
Com relação à sustentabilidade, Gisele acredita que a sociedade está cada vez mais consciente. "A gente está num despertar para um comércio mais inclusivo, justo e que não cause tanto impacto no planeta. É um movimento lindo que só tende a crescer, acho que é uma tendência mundial", admite. Além disso, a empreendedora ressalta que existe o aspecto beneficente, já que sempre busca garimpar em bazares que doam o dinheiro para instituições e pessoas carentes.
O brechó atua com o modelo de consignação, ou seja, mulheres que queiram desapegar de suas roupas podem fazer negócio e ganhar até 50% do valor que a peça for vendida. "Foi a forma mais correta que encontrei de poder entregar um valor justo para essas mulheres", expõe.
Durante a pandemia, a sócia garante que a loja viveu um aumento muito grande de compras, que vêm se mantendo até os dias de hoje. "Antes, muitas pessoas nem sabiam como comprar online, então, além de aprender, passaram a se acostumar com isso", garante.
O crescimento foi tanto que, ainda este ano, Gisele pretende abrir a loja física no primeiro andar do sobrado onde mora. "Hoje em dia, eu já tenho a demanda para um espaço físico, então estou reformando tudo aqui e a previsão para inauguração é entre agosto e setembro", calcula.
Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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