Foi no Arena Stage, maior palco da South Summit, que a carioca negra Nina Silva disparou dados para a plateia sobre a falta de diversidade no mundo dos negócios. Ela disse que “racismo é uma burrice econômica”.
Nina, que nasceu em São Gonçalo e é fundadora do movimento Black Money, foi considerada pela revista Forbes como a mulher mais disruptiva do mundo. E, mesmo assim, segundo ela, não está em nenhum conselho de uma grande companhia.
Ao fim de seu discurso, por ter passado um pouco do tempo, a comitiva de encerramento, composta pelo governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Junior, pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e pelos organizadores do Summit, começou a ocupar as primeiras fileiras. Nina, então, encerrou pedindo “que as mulheres negras não se deixem silenciar”.
Ao longo do discurso, a empreendedora afirmou que diversidade amplia a lucratividade das empresas em 35%. “É mais dinheiro no bolso do acionista”, garantiu.
Em determinado momento, Nina perguntou se havia alguma pessoa transgênera na plateia e ninguém levantou a mão. Ela comentou que não é mais possível não haver trans nos negócios.