De Três Cachoeiras, no litoral norte do Rio Grande do Sul, quatro gerações de mulheres fundaram a Seiva, marca de roupas sob medida para mulheres. O empreendimento, que hoje é gerenciado pela caçula Mariana Carlos, tem chamado atenção por uma novidade lançada na pandemia: jalecos estilosos. “O amor da família pela moda começou com a minha avó, que costura desde os 12 anos de idade. Sua paixão acabou passando para toda família”, conta Mariana.
Há modelos com zíper ou botões e que combinam com os mais diversos looks. "Em cores neutras, é uma ótima opção para quem quer estar elegante e confortável no ambiente de trabalho", descreve a marca em sua página no Instagram @vistaseiva. Os itens são indicados para médicas, fisioterapeutas, psicólogas, dentistas e outras profissionais.
Revistas e jornais serviram de inspiração para que Eli, conhecida como Dona Eli, comprasse uma máquina de costura e fosse autodidata para criar peças de alta costura, personalizadas e sob medida. A motivação saiu do papel quando a costureira, junto com suas irmãs, inauguraram um ateliê que pudesse atender casamentos e debutantes. A família atendia toda a região vizinha e, então, decidiram abrir uma loja própria em 1974.
“A minha mãe, Elizandra, filha da Eli, sempre trabalhou na loja. Quando eu nasci, tive o mesmo futuro. Brinco que nascemos em loja com rolo de tecido porque, desde pequena, adoro ver coisas de tendência e moda”, explica Mariana. A próxima coleção pretende apresentar a alfaiataria de blazers, calças e camisas para abranger novos nichos.
De acordo com Mariana, o nome da marca foi pensado exclusivamente nas mulheres. “Seiva é um nutriente e queremos ser este nutriente para todas as mulheres que usem nossaas peças. Queremos que se sintam empoderadas e nutridas de conhecimento, autoestima e poder. Não tem o que pague se sentir bem”, diz.
Além disso, a marca aposta na sustentabilidade. "Tentamos fazer tudo com consciência. A nova coleção está sendo embalada com tecido de algodão que possa ser reutilizado”, explica. A Seiva oferece produtos do PP ao GG, ou sob medida.
Para Mariana, a melhor parte de empreender em família é a experiência que se oferece aos clientes. “Quando uma mulher compra da gente, ela não está comprando um simples jaleco, mas uma experiência de compra, de expectativa e de posicionamento. Esse sentimento é uma das melhores coisas”, afirma.