Isadora Jacoby

A Rota 04 opera somente com delivery, com foco em atender a região

Hambúrguer de carbonara é lançado por lancheria da Lomba do Pinheiro

Isadora Jacoby

A Rota 04 opera somente com delivery, com foco em atender a região

Para atender o quarto bairro mais populoso de Porto Alegre, a lancheria Rota 04 abriu suas portas, em 2018, com foco no delivery de pizzas, xis e hambúrguer. Localizado entre a parada 3 e a 4 da Lomba do Pinheiro, o negócio nasceu com o objetivo de atender os mais de 60 mil moradores da região que, muitas vezes, não são contemplados nas rotas de entrega de operações de outros bairros. E uma de suas principais atrações é o hambúrguer de carbonara, feito com pão brioche, alface americana, tomate fatiado, molho especial, hambúrguer artesanal 180gr, cobertura de provolone, bacon em cubos grelhado, ovos picado e tempero verde. 
Para atender o quarto bairro mais populoso de Porto Alegre, a lancheria Rota 04 abriu suas portas, em 2018, com foco no delivery de pizzas, xis e hambúrguer. Localizado entre a parada 3 e a 4 da Lomba do Pinheiro, o negócio nasceu com o objetivo de atender os mais de 60 mil moradores da região que, muitas vezes, não são contemplados nas rotas de entrega de operações de outros bairros. E uma de suas principais atrações é o hambúrguer de carbonara, feito com pão brioche, alface americana, tomate fatiado, molho especial, hambúrguer artesanal 180gr, cobertura de provolone, bacon em cubos grelhado, ovos picado e tempero verde. 
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
Jorge Brusch, que toca o negócio ao lado da esposa, Gicele Brusch, e da filha, Fernanda Amorim, conta que empreender com gastronomia era um desejo antigo do casal, que trabalhou por muitos anos em outras operações. O primeiro negócio funcionou por cerca de sete anos, até 2015, quando a família decidiu morar em Florianópolis. Jorge diz que foi na experiência empreendendo em outro estado que eles profissionalizaram a sua atuação. "Quando começamos, era muito na raça mesmo. Vendíamos de noite para no outro dia comprar toda a mercadoria de novo. Voltamos de Santa Catarina com outra proposta. Minha esposa estudou Gestão Comercial e Financeira, eu fiz Gastronomia", lembra Jorge sobre o retorno à Lomba do Pinheiro. "Voltamos em 2018 e abrimos focando na região, em um público no raio de 8 km, para facilitar o delivery. Hoje, não temos apps de entrega terceirizada e investimos no nosso próprio aplicativo que tem 9 mil clientes cadastrados", orgulha-se Jorge, que soma 12 funcionários e sete entregadores.
A virada de chave, aponta, foi enxergar as especificidades do bairro e atender de forma mais assertiva a demanda da clientela. "Para ter mesas, precisa ser um espaço grande e o custo é muito alto. O retorno para o nosso segmento aqui no bairro não tem uma constância como tem o delivery. Teria que ter casa cheia todo dia para manter a estrutura. E a Lomba do Pinheiro é um bairro dormitório, o pessoal sai para trabalhar e volta à noite, tanto que não operamos durante o dia", explica. Nascido e criado na Lomba do Pinheiro, ele conta que procura sempre contratar pessoas da região e escolher fornecedores locais. "Tenho um ótimo relacionamento com todos os empreendedores, principalmente com os do nosso segmento. Trocamos muita informação sobre segurança, notas falsas, referências de funcionários. Hoje, temos parcerias com fornecedores que se estabeleceram no bairro. Nem sempre tem o melhor preço que a gente precisa para trabalhar, mas dentro do possível procuro comprar o máximo que posso dentro da comunidade", afirma. 
Atento às mudanças no perfil de moradores do bairro, que recebeu, nos últimos anos, diversos novos condomínios, Jorge pontua que é preciso ter produtos que atendam diferentes públicos. Para isso, mantém no cardápio produtos mais populares, mas aposta, também, em itens diferenciados. "Não queremos segregar, queremos atender o máximo de categorias possíveis, e isso é uma realidade da Lomba do Pinheiro. Temos clientes de classe B, C e D. Temos produtos com valor bem acessível, uma linha com valor médio e uma terceira que trabalhamos com filé mignon, entrecot, salmão. Procuramos ter um produto em uma categoria diferenciada para atender esse público que faz parte de um movimento migratório que está crescendo bastante, de pessoas de classe B indo morar na periferia", pontua. Para ele, além de ser uma nova fatia de mercado, a presença dos condomínios agregou segurança. "Os condomínios trouxeram um efetivo maior e mais constante da Brigada Militar. Nunca tive problema com segurança na loja, mas o bairro, hoje, está mais seguro e acho que é por causa dessa migração. Temos pessoas de referência morando no bairro, jogadores de futebol, como D'Alessandro e Cuesta. Uma galera de expressão que está se afastando das áreas mais nobres", conta. 
LUIZA PRADO/JC
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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