Isadora Jacoby

A Flori abriu sua primeira unidade no Bom Fim e agora expande agregando a coquetelaria

Operação une floricultura e bar com drinks botânicos no Mercado Paralelo, novo food hall no DC Shopping

Isadora Jacoby

A Flori abriu sua primeira unidade no Bom Fim e agora expande agregando a coquetelaria

Lavanda, flores comestíveis, capim cidró e erva doce estão entre as especiarias que compõem os drinks da Flori, operação recém inaugurada no Mercado Paralelo, novo food hall do DC Shopping, no Quarto Distrito de Porto Alegre. Unindo floricultura e drinks, o espaço é a segunda unidade do negócio comandado por Jade Primavera e Drew Roza. A primeira foi inaugurada em 2019 no bairro Bom Fim e segue operando apenas como floricultura. 
Lavanda, flores comestíveis, capim cidró e erva doce estão entre as especiarias que compõem os drinks da Flori, operação recém inaugurada no Mercado Paralelo, novo food hall do DC Shopping, no Quarto Distrito de Porto Alegre. Unindo floricultura e drinks, o espaço é a segunda unidade do negócio comandado por Jade Primavera e Drew Roza. A primeira foi inaugurada em 2019 no bairro Bom Fim e segue operando apenas como floricultura. 
A ideia de ampliar a frente de atuação da Flori e de compor, ao lado de operações como 20Barra9, Complex, Gianluca Zaffari, o novo food hall da Capital surgiu através de um convite dos sócios do Mercado Paralelo. "Sou consultor e faço gestão de bares. Estou ligado com coquetelaria e gastronomia desde sempre. Um dos bares que faço gestão é dos sócios do Mercado Paralelo. Nessa conexão, nos convidaram para abrir uma floricultura e fazer a gestão do bar principal de drinks, que seria em outro espaço. Acabamos juntando as duas operações em uma só. Eu tento fugir dos drinks, mas eles voltam para mim", brinca Drew sobre a união da floricultura com os drinks. "Resolvemos juntar os dois mundos muito porque drinks têm a ver com plantas. Nossos drinks são todos inspirados em plantas, muito botânicos", explica Jade.
LUIZA PRADO/JC
Os drinks, desenvolvidos por Drew, levam plantas e flores em sua composição. Além deles, é possível comprar plantas no espaço. A operação é restrita a esses itens já que a proposta do Mercado Paralelo é os negócios se complementarem. "Cada operação trabalha com algo específico e as outras não competem. As operações são bem complementares. Pega um drink aqui, compra uma planta, pega uma pizza ao lado, toma um sorvete. É para funcionar em conjunto", pondera Jade, ressaltando que, por esse motivo, essa nova empreitada tem sido mais tranquila que a abertura do primeiro negócio em 2019. "Aqui nos parece um pouco mais fácil. Tanto porque já sabemos que temos um público que vai ser cativo daqui, quanto por nos  sentirmos acompanhados nessa luta do negócio dar certo. Vemos que todos estão dando o máximo e são operações já experientes, como Complex, 20Barra9, então confiamos muito no negócio porque essas pessoas estão junto com a gente", comemora. 
LUIZA PRADO/JC
O negócio recebeu investimento de cerca de R$ 100 mil, o que foi possível, segundo os sócios, graças aos bons resultados alcançados na pandemia, quando as pessoas se conectaram mais com o universo das plantas, e ao reposicionamento da marca, que se chamava Primavera e mudou para Flori. Jade pontua que a entrada de Drew como sócio do negócio em 2020 foi fundamental para essa mudança. "O Drew trouxe uma visão financeira super organizada e uma abordagem mais profissional do negócio, porque ele trabalhou muitos anos em vários bares, como no Spoiler, que é uma marca super forte", conta. Durante a pandemia, o negócio começou a operar também como e-commerce. "Foi um boom", garante a empreendedora. 
Agora, a ideia dos sócios é que cada unidade atraia um perfil de cliente. A operação do Bom Fim, segundo Jade, tem um perfil mais familiar e diurno, enquanto a localizada no Mercado Paralelo terá foco no happy hour, especialmente em função da proximidade com o Instituto Caldeira. Apesar desse público que já está frequentando o espaço, ela acredita que os clientes de outras regiões também adotarão o food hall pelo conforto oferecido. "A questão do deslocamento para o Quarto Distrito é uma coisa que as pessoas ainda estão entendendo. Apesar de um Uber do Bom Fim até aqui dar cerca de R$ 8,00, as pessoas ainda não entendem o quanto é próximo. Mas assim que elas chegarem e sentarem em uma mesa aqui na rua, ver que podem deixar o celular na mesa, que vão se sentir seguras, isso é uma comodidade de um lugar que tu não irás ter medo de nada. É uma vantagem que, aos poucos, vai se mostrando", acredita Jade. 
LUIZA PRADO/JC
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Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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