Giovanna Sommariva

As vendas são feitas em feiras de rua ou pelo Instagram da loja

Amigas abrem doceria vegana em Porto Alegre

Giovanna Sommariva

As vendas são feitas em feiras de rua ou pelo Instagram da loja

Depois que passou pelo processo de transição alimentar para o veganismo, Maíra Rodrigues, 27 anos, decidiu abrir a própria loja online de doces veganos com um objetivo como guia: quebrar a concepção de que comida vegana não pode ser gostosa. A jovem já vendia doces e aperitivos sem ingredientes  de origem animal desde 2018, como uma forma de renda extra, mas apenas em 2020, com a ajuda da amiga e técnica em contábeis Évelyn Chalmers, 30 anos, que nasceu a Mai Cake Veg (@maicakeveg).
Depois que passou pelo processo de transição alimentar para o veganismo, Maíra Rodrigues, 27 anos, decidiu abrir a própria loja online de doces veganos com um objetivo como guia: quebrar a concepção de que comida vegana não pode ser gostosa. A jovem já vendia doces e aperitivos sem ingredientes  de origem animal desde 2018, como uma forma de renda extra, mas apenas em 2020, com a ajuda da amiga e técnica em contábeis Évelyn Chalmers, 30 anos, que nasceu a Mai Cake Veg (@maicakeveg).
Apesar de Maíra ser a única vegana da dupla, Évelyn possui intolerância à lactose, o que despertou seu interesse em conhecer e provar ainda mais da cozinha vegana. “Temos princípios muito parecidos, por isso nos demos tão bem e foi tão natural criar esse projeto juntas”, afirma Maíra que, além da produção, também atua em outras áreas da empresa junto com a sócia.
Quando abriram o MEI do negócio, Maira optou por sair do escritório onde ainda trabalhava e dedicar-se somente à loja. “Mesmo tendo a página no Instagram e fazendo esse processo de divulgação, senti que precisava me dedicar ainda mais, então fiquei exclusivamente na Mai Cake por cerca de sete meses, até que o financeiro começou a apertar e eu tive que voltar para o meu antigo emprego”, explica. Com a recente volta ao trabalho, a confeitaria teve de se adaptar, e, agora, as vendas são feitas somente por encomenda, sem produtos à pronta-entrega.
 
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
“Ainda que eu esteja no escritório, sigo respondendo e atendendo pedidos ao longo do dia. A noite é o momento da produção, quando deixo tudo feitinho e encaminhado apenas para serem entregues ou retirados no dia seguinte”, declara.
A dupla reforça que, além de cativar veganos, o propósito da loja é incentivar o consumo de quem não é vegano, para que pelo menos experimente algo diferente. “A pessoa não precisa se tornar vegana, mas que ela veja que existe essa opção sem origem animal e que continua sendo gostosa”, afirma. Para isso, as sócias criaram uma promoção semanal que apoia a segunda sem carne. “Todos os produtos entregues na segunda-feira tem 10% de desconto, é uma forma de motivação para que mais pessoas façam parte desse movimento”, conta.
Apesar de possuírem muitos sonhos para o futuro do negócio, como abrir um quiosque em algum shopping da cidade ou servir seus produtos em uma cafeteria, a dupla admite que o projeto está recém começando. “Estamos no início, é algo bem caseiro ainda, mas eu sei que esse tipo de produto está faltando no mercado. Quando vou ao shopping, por exemplo, é uma luta até encontrar comida vegana pra comer, isso quando encontro. Pessoas com outras intolerâncias também sofrem muito com isso, por isso é um sonho nosso poder crescer cada vez mais e expandir nosso cardápio”, completa.
ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Giovanna Sommariva

Giovanna Sommariva - repórter do GeraçãoE

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