Isadora Jacoby

Além do ponto no Bom Fim, o negócio tem uma cozinha industrial em Porto Alegre e um trailer em Florianópolis

Cachorro do Bonfa se prepara para lançar tradicional maionese como produto

Isadora Jacoby

Além do ponto no Bom Fim, o negócio tem uma cozinha industrial em Porto Alegre e um trailer em Florianópolis

Com a segunda geração à frente do negócio, o Cachorro do Bonfa, tradicional cachorro quente de Porto Alegre que tem seu ponto principal na esquina da rua Santa Terezinha com a avenida José Bonifácio, ao lado da Redenção, se prepara para dar um próximo passo na sua história. Após um processo de reposicionamento de marca e conexão com as origens do negócio, o projeto, para o segundo semestre, é lançar a maionese artesanal, receita da família e carro-chefe da operação, como um produto. 
Com a segunda geração à frente do negócio, o Cachorro do Bonfa, tradicional cachorro quente de Porto Alegre que tem seu ponto principal na esquina da rua Santa Terezinha com a avenida José Bonifácio, ao lado da Redenção, se prepara para dar um próximo passo na sua história. Após um processo de reposicionamento de marca e conexão com as origens do negócio, o projeto, para o segundo semestre, é lançar a maionese artesanal, receita da família e carro-chefe da operação, como um produto. 
Comandado pelas irmãs Francini Sores, 28 anos, e Flávia Magalhães Sores, 27, o negócio, que surgiu 1993 com uma carrocinha na Redenção, comemora o feito de ter sobrevivido à pandemia e, ainda, ter mirado em novos projetos. Francini conta que operar com delivery há quase 10 anos foi fundamental para passar pelo último ano. "Foi bem complicado. A questão de já ter um delivery e não ter que criar essa operação do zero nos ajudou bastante. E também o nome do Bonfa, que fez até clientes da carrocinha migrarem para a tele-entrega. Foi bem legal de ver", comemora Francini, que comanda as operações de Porto Alegre, enquanto a irmã fica à frente do braço de Santa Catarina da marca. 
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
A passagem de bastão dos pais Flávio e Eunice Magalhães para as filhas foi um processo natural, segundo Francini. O primeiro passo foi dado em 2013, quando as irmãs assumiram a operação de tele-entrega. No entanto, o aprendizado começou ainda na infância. "Meu pai trabalhava à noite e eu gostava muito de ficar ali com ele. Sempre estivemos juntos. Desde pequenas, auxiliávamos no que podíamos. E administrar hoje o Bonfa aconteceu de uma forma muito natural. Sempre estivemos presente, víamos eles trabalhando, envolvidos o tempo inteiro com a operação", lembra Francini. Hoje, Flávio empreende em outro ramo e a mãe segue mais presente na rotina do negócio. "Apesar de eu compartilhar as decisões, eles deixam bem para mim", afirma. 
Para Francini, o maior desafio de estar no comando da empreitada hoje é manter a essência familiar mesmo frente ao crescimento do time. "O grande desafio é como profissionalizar. A equipe aumentou, não é mais só a família, mas precisamos manter a essência do Bonfa. O atendimento sempre foi algo muito forte do meu pai. Eu e minha irmã pegamos muito, justamente por estarmos próximas, e hoje pensamos em como manter isso através das gerações", pontua.
Foi nesse cenário que veio o desejo de fazer um processo de reposicionamento de marca. Ao contrário de muitos negócios, que usam desse momento para mudar o norte, o trabalho foi voltado para a reconexão com as origens. Agora, a nova identidade visual diz Bonfa - Sempre, remetendo à tradição do negócio, ponto fundamental para o vínculo com a clientela. "Entendemos que o Bonfa é um cachorro tradicional em Porto Alegre, e queremos manter isso. Fizemos esse trabalho com clientes, fornecedores, para resgatar o porquê do Bonfa existir. Não criamos nada novo, já estava nosso dia a dia, apenas passamos para o papel. Essa pegada da felicidade e da nostalgia é muito forte na relação com os clientes", orgulha-se. 
Durante a pandemia, foi o lançado o Monte Seu Bonfa, para que os clientes tivessem a experiência do cachorro quente mesmo em casa. Agora, Francini revela que a marca se prepara para um próximo passo: tornar produto a maionese artesanal com alho, receita da família, e sucesso entre os clientes. "O carro-chefe é a maionese, então vamos lançar a venda como um produto. É um ano difícil, mas de muitos projetos, e que está sendo bem produtivo", destaca Francini. A previsão de lançamento é para outubro
Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
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Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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