Empreendedoras apostaram no doce tradicional como diferencial para a data

Ovos recheados com pudim são tendência para a Páscoa em Porto Alegre


Empreendedoras apostaram no doce tradicional como diferencial para a data

Os ovos de Páscoa recheados, para comer com colher, tornaram-se, nos últimos anos, a grande aposta de confeiteiros para a data. Com recheios diversos, há quem continue inovando. É o caso de Jéssica Maciel, 29, que, com o marido Everton Luan da Silva, 29, criou a Aprecie Pudins. Para a Páscoa, o casal levou para dentro do ovo um pudim. 
Os ovos de Páscoa recheados, para comer com colher, tornaram-se, nos últimos anos, a grande aposta de confeiteiros para a data. Com recheios diversos, há quem continue inovando. É o caso de Jéssica Maciel, 29, que, com o marido Everton Luan da Silva, 29, criou a Aprecie Pudins. Para a Páscoa, o casal levou para dentro do ovo um pudim. 
A ideia do produto de Páscoa veio através de uma pesquisa pelo Instagram. Foi lá que Jéssica viu a ideia de levar, para dentro do ovo, a receita. A partir daí, foram diversos testes até chegar no produto final. "Compramos até um curso de ovo de pudim, mas não era igual ao nosso sabor. Resolvemos adaptar e fazer diferente, com o pudim feito no forno mesmo, e não só um creme na casca de chocolate", explica. Os itens são vendidos por encomenda pelo Instagram (@apreciepudins) ou pelo WhastApp (51-983184564). O ovo de pudim tem 520g, custa R$ 70,00 e é entregue em Porto Alegre e Região Metropolitana
Antes do surgimento do negócio, em julho de 2020, o casal não tinha a receita do que hoje é a essência da operação. Como ambos trabalhavam no setor de eventos e tiveram suas atividades paradas em razão da pandemia, empreender foi a solução. "Estávamos sem uma perspectiva de voltar para nossas atividades. Resolvemos fazer pudim e, até agora, está dando super certo", comemora Jéssica. A escolha de trabalhar com o doce veio de uma inspiração em outro negócio da Capital. "Comemos um pudim aqui de Porto Alegre, da Que Pudim, e achamos muito fora do normal. Pensamos que não tinha uma opção assim na Zona Sul e começamos a fazer receitas até chegar na que gostamos", lembra. 
Os produtos da Aprecie Pudins estão disponíveis pelo Ifood e também por WhatsApp. Entrando no nono mês de operação, Jéssica olha com orgulho para o caminho percorrido e conta que o incentivo dos amigos e clientes é fundamental para vislumbrar o futuro do negócio. "Foi uma surpresa. A gastronomia não era o nosso ramo, mas estamos gostando. Recebemos muitos elogios. Nossos amigos e os clientes que compram falam que devíamos ter feito isso antes. Nosso intuito é continuar, mesmo quando tudo passar. Pensamos até em fazer uma loja devido à procura", revela. 

Mirando na casa própria, empreendedora reforça as vendas com o ovo de pudim

A produção de doces sempre foi, para Gabrielle Coelho, 30 anos, uma alternativa de renda extra. Há pouco mais de um mês, ela retomou as produções para a Páscoa com um objetivo: juntar dinheiro para a compra de sua casa. Foi nesse contexto que ela criou o ovo de colher recheado de pudim.
Conciliando a atividade com o emprego em uma empresa de tubos de papel, Gabrielle conta que começou a fazer doces em 2018 por incentivo de uma amiga. “Estava desempregada e ela me deu a ideia de começar a fazer trufas. Me levou no Mercado Público, onde compramos os ingredientes, e me ensinou a fazer”, lembra. De lá para cá, ela oscilou entre períodos produzindo as trufas e outros em que a atividade ficou de lado. “Este ano, voltei com a meta de comprar minha casa, então decidi fazer trufas e começar a guardar dinheiro”, conta.
Os ovos e trufas produzidos por Gabrielle podem ser encomendados pelo Instagram (@gcoelho910). O ovo de pudim foi a criação para a Páscoa deste ano e, segundo a empreendedora, foi uma alternativa para inovar no mercado. “O povo está acostumado com leite ninho com Nutella, então comecei a pesquisar sabores diferentes e foi quando tive a ideia de testar”, explica. Os ovos são produzidos em três tamanhos. O de 150g custa R$ 25,90, o de 250g, R$ 35,90 e o de 300g, que vai em uma lata com duas trufas, custa R$ 49,90. Como a produção dos ovos divide espaço na rotina de Gabrielle com seu outro emprego, os doces são vendidos apenas por encomenda.
Para o futuro, Gabrielle não descarta apostar na atividade como seu plano A, profissionalizando ainda mais o negócio, que a surpreendeu positivamente. “A experiência está sendo melhor do que eu imaginava. É uma terapia trabalhar com chocolate. Penso sempre em crescer na profissão, quem sabe abrir uma loja de doces”, planeja.