Encontramos produtos inusitados nos galpões da Agricultura Familiar da Expointer

Produtora cria geleias de flores, mas lamenta não conseguir deixá-las azuis


Encontramos produtos inusitados nos galpões da Agricultura Familiar da Expointer

Já pensou em passar no pão uma geleia de rosa? E de amor-perfeito? Parecem sabores inusitados, mas a empreendedora Rejane Beatriz Grings Gottschalk, de Nova Petrópolis, pesquisou durante anos até chegar a um resultado satisfatório. Hoje, ela tem o próprio negócio, chamado Aroma do Sítio, e conta com o apoio dos filhos para a divulgação.
Já pensou em passar no pão uma geleia de rosa? E de amor-perfeito? Parecem sabores inusitados, mas a empreendedora Rejane Beatriz Grings Gottschalk, de Nova Petrópolis, pesquisou durante anos até chegar a um resultado satisfatório. Hoje, ela tem o próprio negócio, chamado Aroma do Sítio, e conta com o apoio dos filhos para a divulgação.
O estande da produtora rural está na Expointer, no setor dedicado à Agricultura Familiar. Rejane relata que tem vendido, em média, 40 potes de geleias de flores por dia (235 g a R$ 8,00), mas que ainda encontra certa resistência de alguns visitantes. "O pessoal olha e questiona se dá para comer. Dá, sim. Quando experimentam, gostam", garante. "Apesar disso, sou persistente e vou continuar nesse ramo. Sei que é uma coisa boa, diferente e nutritiva", acrescenta.
A empreendedora já vendia flores para consumo in natura e acompanhou uma oficina realizada pela Emater. "Participei desse curso, porém era só de iniciação básica e ensinava a como produzir geleia", lembra Rejane.
"A partir dali, comecei a luta. Tive que pesquisar e testar as flores, para ver que cor dariam, qual o gosto. Foi um período bem longo", admite. Depois de todo o trabalho, ela se orgulha do que conquistou. No entanto, lamenta não ter conseguido fazer - ainda - uma geleia de cor azul. "Levei três anos para estar onde estou. Tenho doce da cor vermelha, amarela, mas a minha ideia era fazer uma geleia azul. Na época, tinha a violeta, que é uma tonalidade bem forte. Testei e ficou uma cor suja, de aparência zero. Fiquei decepcionada", pontua.

Pitaya se populariza e vira ingrediente para cerveja

Expointer também é um celeiro para a criatividade. Encontra-se de tudo entre os pavilhões do Parque de Exposições Assis Brasil. A pitaya, que dá flor e frutos, e está se popularizando cada vez mais, virou ingrediente para três produtos curiosos: cerveja, geleia e sorvete.
A empresa Pitaya do Brasil montou um espaço na Expointer para a venda de mudas da planta e ainda apresenta essas opções gastronômicas. A garrafa de cerveja, que tem uma coloração mais avermelhada, custa R$ 15,00. Dois potes de geleia, R$ 5,00; e o sorvete (270 g), R$ 10,00.