Publicada em 09 de Setembro de 2021 às 17:39

BioIn aposta na tecnologia para controle biológico de pragas

Camila Vargas, cofundadora da BioIn Biotecnologia

Camila Vargas, cofundadora da BioIn Biotecnologia


BioIn Biotecnologia/Divulgação/JC
Patricia Knebel, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Com a missão de fornecer tecnologia para que os agricultores familiares do Rio Grande do Sul possam fazer o controle biológico de pragas, garantindo o manejo sustentável do ambiente, a BioIn Biotecnologia avança com uma técnica curiosa e que tem se mostrado bem efetiva. É a criação de Trichogramma pretiosum, uma microvespa parasitoide de ovos de mariposas e borboletas em diversos cultivos.
Na biofábrica de escala industrial, localizada no Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), são produzidos os insumos que são enviados aos produtores, para que eles possam criar a microvespa na sua propriedade.
"Em nossa biofábrica criamos insetos para obter ovos inviabilizados, que serão usados como insumos para o desenvolvimento da microvespa no campo" conta Fernanda Borges, cofundadora da BioIn Biotecnologia. A startup é a vencedora na categoria Startup de Agronegócios, do prêmio O Futuro da Terra 2021, uma parceria do Jornal do Comércio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).
A microvespa, que tem menos de um milímetro, é um parasitoide. Por isso, quando liberada no campo, voa pela lavoura e, ao encontrar ovos de mariposa, deposita o seu próprio ovo no interior deles. Assim, impede o nascimento de lagartas que se alimentariam das plantas, causando prejuízo econômico para o agricultor. Resumindo, a vespa interrompe o ciclo da praga sem que haja a aplicação de defensivos químicos.
A BioIn nasceu para levar soluções sustentáveis do laboratório para o campo. Seus fundadores apostam que, com as ferramentas certas, o produtor rural pode ter uma maior qualidade de vida, utilizando produtos biológicos em seu cultivo, o que beneficia tanto o equilíbrio do meio ambiente, quanto o consumidor final, que poderá obter alimentos livres de resíduos químicos.
Atualmente, a startup produz cerca de 600 gramas/mês - cada grama contém 36 mil ovos inviabilizados - e planeja aumentar para 1 kg de ovos por mês até novembro.
Hoje diversas culturas enfrentam problemas com pragas, principalmente lagartas, por isso, o primeiro produto lançado no mercado visou atender essa demanda. Por meio da liberação da microvespa é possível reduzir a presença de insetos-praga no campo. "Já de olho no futuro, temos a previsão para lançamento de novas soluções sustentáveis para controle de diferentes espécies de percevejos na soja e no arroz, bem como de mosca-das-frutas em frutíferas" relata Fernanda.
A empresa é formada ainda pelos sócios Camila Vargas, Thiago Kern e Thiago Petersen e ainda conta em seu time com mais duas doutoras, Roberta Tognon e Patrícia Pires, e uma mestre, Dânia Ozório.
O controle biológico oferece muitas vantagens em relação ao controle convencional com pesticidas químicos. Segundo a empreendedora, seu custo é inferior ao manejo com aplicação de agrotóxicos sintéticos. Além disso, sua implementação na propriedade rural evita a exposição do agricultor a produtos nocivos a sua saúde e a contaminação do meio ambiente.
Com a missão de fornecer tecnologia para que os agricultores familiares do Rio Grande do Sul possam fazer o controle biológico de pragas, garantindo o manejo sustentável do ambiente, a BioIn Biotecnologia avança com uma técnica curiosa e que tem se mostrado bem efetiva. É a criação de Trichogramma pretiosum, uma microvespa parasitoide de ovos de mariposas e borboletas em diversos cultivos.
Na biofábrica de escala industrial, localizada no Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), são produzidos os insumos que são enviados aos produtores, para que eles possam criar a microvespa na sua propriedade.
"Em nossa biofábrica criamos insetos para obter ovos inviabilizados, que serão usados como insumos para o desenvolvimento da microvespa no campo" conta Fernanda Borges, cofundadora da BioIn Biotecnologia. A startup é a vencedora na categoria Startup de Agronegócios, do prêmio O Futuro da Terra 2021, uma parceria do Jornal do Comércio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).
A microvespa, que tem menos de um milímetro, é um parasitoide. Por isso, quando liberada no campo, voa pela lavoura e, ao encontrar ovos de mariposa, deposita o seu próprio ovo no interior deles. Assim, impede o nascimento de lagartas que se alimentariam das plantas, causando prejuízo econômico para o agricultor. Resumindo, a vespa interrompe o ciclo da praga sem que haja a aplicação de defensivos químicos.
A BioIn nasceu para levar soluções sustentáveis do laboratório para o campo. Seus fundadores apostam que, com as ferramentas certas, o produtor rural pode ter uma maior qualidade de vida, utilizando produtos biológicos em seu cultivo, o que beneficia tanto o equilíbrio do meio ambiente, quanto o consumidor final, que poderá obter alimentos livres de resíduos químicos.
Atualmente, a startup produz cerca de 600 gramas/mês - cada grama contém 36 mil ovos inviabilizados - e planeja aumentar para 1 kg de ovos por mês até novembro.
Hoje diversas culturas enfrentam problemas com pragas, principalmente lagartas, por isso, o primeiro produto lançado no mercado visou atender essa demanda. Por meio da liberação da microvespa é possível reduzir a presença de insetos-praga no campo. "Já de olho no futuro, temos a previsão para lançamento de novas soluções sustentáveis para controle de diferentes espécies de percevejos na soja e no arroz, bem como de mosca-das-frutas em frutíferas" relata Fernanda.
A empresa é formada ainda pelos sócios Camila Vargas, Thiago Kern e Thiago Petersen e ainda conta em seu time com mais duas doutoras, Roberta Tognon e Patrícia Pires, e uma mestre, Dânia Ozório.
O controle biológico oferece muitas vantagens em relação ao controle convencional com pesticidas químicos. Segundo a empreendedora, seu custo é inferior ao manejo com aplicação de agrotóxicos sintéticos. Além disso, sua implementação na propriedade rural evita a exposição do agricultor a produtos nocivos a sua saúde e a contaminação do meio ambiente.
Comentários CORRIGIR TEXTO