Publicada em 09 de Setembro de 2021 às 17:29

Tecnologia da Avelã Big Data cataloga informações para ajudar no agro

Startup nasceu da necessidade de Andréa em obter dados organizados

Startup nasceu da necessidade de Andréa em obter dados organizados


arquivo pessoal/DIVULGAÇÃO/JC
Vitorya Paulo, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Anotar dados de rentabilidade ou de preços numa prancheta é uma prática comum para quem tira do campo o próprio sustento. Mas em grande escala, como catalogar e transformar informações em respostas que podem alavancar a produção a nível nacional? Essa é uma pergunta que a médica veterinária e CEO da startup Avelã Big Data, Andréa Veríssimo, se dedica a responder durante sua trajetória.
A empresa conduz projetos de curadoria de dados no agronegócio e cria plataformas de inteligência setoriais, visando melhorar a qualidade das decisões de negócio e políticas públicas. Já foram desenvolvidos trabalhos como o Observatório Gaúcho da Carne, lançado em março de 2018, e o Observatório do Leite, de julho de 2019. Ambos os projetos foram criados para catalogar e padronizar grandes quantidades de dados sobre os setores, promovendo fácil acesso das informações. "Pegamos os dados brutos e transformamos em algo que as pessoas podem usar", afirma Andréa, que tem mestrado em Farm Management Consultancy Practice na Lincoln University da Nova Zelândia.
Além de carne e leite, a Avelã Big Data também desenvolveu trabalhos no setor das frutas, organizando e indexando dados de resíduos de defensivos agrícolas, no setor de frangos, de suínos e de ovos, com mais de 2,5 bilhões de dados oficiais compilados, e no setor de algodão, com uma plataforma de inteligência. "Pode ser feito para qualquer setor do agronegócio", evidencia a médica veterinária.
A startup nasceu na jornada de Andréa a partir da necessidade em obter dados organizados e de qualidade do agro. "Foi tudo o que fez falta na minha carreira profissional", relata. Com quatro gerações de pecuaristas, ela percebeu que apenas ser veterinária não era suficiente. "Sem gestor, o negócio não vai para frente". Assim, ela desbravou a Oceania e percebeu, lá da Nova Zelândia, o potencial do Brasil para o agronegócio. "Há 20 anos, o agro era coisa de Jeca Tatu"
Ao retornar para o Brasil, ela foi convidada para ajudar no combate de mitos no setor da carne fazendo palestras pelo País. "Tinha demanda reprimida por informação de qualidade", lembra. Com o trabalho constante de pecuaristas e entidades, o Brasil virou o maior exportador de carne do mundo, mas em contrapartida pela grandeza do feito, os ataques ao alimento também surgiram.
Visualizando esse cenário, Andréa percebeu que dominar a área de Public Affairs (Assuntos Públicos) era importante para tratar de ameaças a negócios e setores. Assim, nasceu a consultoria Avelã Public Affairs, com trabalhos realizados para empresas e entidades para fortalecer relações institucionais.
Ao receber uma demanda para fortalecer a reputação da carne gaúcha, a médica veterinária notou que faltavam dados essenciais. "Não adianta querer promover se não sabemos se temos capacidade de atender a demanda", conta. A partir daí, foi iniciado o trabalho de data mining, ou seja, a mineração dos dados. "É como montar um grande quebra-cabeças", diz. E assim, com milhares de informações sobre importação e exportação, mercados internacionais e capacidade de produção, a trajetória com dados de Andréa iniciou.
Anotar dados de rentabilidade ou de preços numa prancheta é uma prática comum para quem tira do campo o próprio sustento. Mas em grande escala, como catalogar e transformar informações em respostas que podem alavancar a produção a nível nacional? Essa é uma pergunta que a médica veterinária e CEO da startup Avelã Big Data, Andréa Veríssimo, se dedica a responder durante sua trajetória.
A empresa conduz projetos de curadoria de dados no agronegócio e cria plataformas de inteligência setoriais, visando melhorar a qualidade das decisões de negócio e políticas públicas. Já foram desenvolvidos trabalhos como o Observatório Gaúcho da Carne, lançado em março de 2018, e o Observatório do Leite, de julho de 2019. Ambos os projetos foram criados para catalogar e padronizar grandes quantidades de dados sobre os setores, promovendo fácil acesso das informações. "Pegamos os dados brutos e transformamos em algo que as pessoas podem usar", afirma Andréa, que tem mestrado em Farm Management Consultancy Practice na Lincoln University da Nova Zelândia.
Além de carne e leite, a Avelã Big Data também desenvolveu trabalhos no setor das frutas, organizando e indexando dados de resíduos de defensivos agrícolas, no setor de frangos, de suínos e de ovos, com mais de 2,5 bilhões de dados oficiais compilados, e no setor de algodão, com uma plataforma de inteligência. "Pode ser feito para qualquer setor do agronegócio", evidencia a médica veterinária.
A startup nasceu na jornada de Andréa a partir da necessidade em obter dados organizados e de qualidade do agro. "Foi tudo o que fez falta na minha carreira profissional", relata. Com quatro gerações de pecuaristas, ela percebeu que apenas ser veterinária não era suficiente. "Sem gestor, o negócio não vai para frente". Assim, ela desbravou a Oceania e percebeu, lá da Nova Zelândia, o potencial do Brasil para o agronegócio. "Há 20 anos, o agro era coisa de Jeca Tatu"
Ao retornar para o Brasil, ela foi convidada para ajudar no combate de mitos no setor da carne fazendo palestras pelo País. "Tinha demanda reprimida por informação de qualidade", lembra. Com o trabalho constante de pecuaristas e entidades, o Brasil virou o maior exportador de carne do mundo, mas em contrapartida pela grandeza do feito, os ataques ao alimento também surgiram.
Visualizando esse cenário, Andréa percebeu que dominar a área de Public Affairs (Assuntos Públicos) era importante para tratar de ameaças a negócios e setores. Assim, nasceu a consultoria Avelã Public Affairs, com trabalhos realizados para empresas e entidades para fortalecer relações institucionais.
Ao receber uma demanda para fortalecer a reputação da carne gaúcha, a médica veterinária notou que faltavam dados essenciais. "Não adianta querer promover se não sabemos se temos capacidade de atender a demanda", conta. A partir daí, foi iniciado o trabalho de data mining, ou seja, a mineração dos dados. "É como montar um grande quebra-cabeças", diz. E assim, com milhares de informações sobre importação e exportação, mercados internacionais e capacidade de produção, a trajetória com dados de Andréa iniciou.
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