Publicada em 21 de Setembro de 2020 às 00:00

Manejo de pragas reduz uso de agrotóxicos na fruticultura

Há 20 anos, Marcos Botton atua no combate a pragas de forma sustentável

Há 20 anos, Marcos Botton atua no combate a pragas de forma sustentável


fabio ribeiro/divulgação/jc
Osni Machado, do Rio de Janeiro, especial para o JC
A agricultura vive, hoje, um grande desafio em produzir mais alimentos sem aumentar a utilização de agrotóxicos. Estes, usados em excesso, podem ocasionar desequilíbrio biológico, prejudicando insetos benéficos aos homens e causando preocupação constante nas propriedades rurais. Neste sentido, a ciência aparece como grande aliada, oferecendo novas técnicas, como por exemplo, o uso de manejo integrado de pragas para fruticultura de clima temperado.
No Rio Grande do Sul, o pesquisador Marcos Botton, da Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves, se dedica há mais de 20 anos ao assunto. Botton, que possui mestrado e doutorado na área de Entomologia, especialidade da biologia que estuda os insetos, tem sua atenção voltada ao manejo de pragas que atacam a videira, bem como demais frutíferas de clima temperado, com destaque para as frutas de caroço, como o pêssego, ameixa, nectarina e maçã, e também o morango.
Botton tem 50 anos de idade, é graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (1990) com mestrado (1994) e doutorado (1999) em Ciências Biológicas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) na Universidade de São Paulo.
Segundo a visão do pesquisador, o conceito de inovação deve ser compreendido como a capacidade de transformar um produto, um processo, um serviço em algo útil para alguém. Botton menciona que se considera muito mais como um articulador de equipe do que um executor direto de atividades. "Ao longo da minha carreira profissional, tenho feito boas parcerias com empresas privadas, com produtores, agentes da extensão rural, com estudantes e com colegas pesquisadores de diversas instituições, o que permitiu que diversas tecnologias pudessem ser disponibilizadas e implantadas no campo", informa.
Ele trabalha há 23 anos trabalha como pesquisador na área de Entomologia na Embrapa Uva e Vinho. Também teve a oportunidade realizar pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley nos Estados Unidos, em 2008. Ele também é professor permanente do Curso de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Fitossanidade da Universidade Federal de Pelotas.
Botton ocupa o cargo de Chefia de Transferência de Tecnologia na Embrapa Uva e Vinho e detalha que é, justamente, a parte que cuida de negócios tecnológicos e que disponibiliza conhecimento para a sociedade. Tem como objetivo comunicar à sociedade o que uma empresa de tecnologia e inovação produz no seu dia a dia.
"Até terminar o meu mestrado, trabalhei no setor de grãos, com arroz irrigado e soja. A partir do doutorado, migrei para a área de fruticultura. Foi quando fui aprovado em um concurso na Embrapa e, então, fui para o setor de fruticultura", lembra ele.
Botton salienta que toda vez que se fala em fruticultura deve-se ter a preocupação com a segurança do alimento produzido, uma vez que são consumidos in natura. Diz que o manejo integrado de pragas deve ser realizado de modo a não resultar em perdas na produção e danos indireto à propriedade, aos produtores e consumidores.
"Na verdade, sou muito agradecido pela oportunidade de trabalhar com estas culturas. O Rio Grande do Sul é um importante produtor e um dos principais (produtores) de uva para processamento (de vinho) do Brasil. O Estado é reconhecido pelo vinho", salienta. Botton também destaca a oportunidade de trabalhar com as frutas de caroço, e cita o município de Pinto Bandeira como a capital estadual do pêssego de mesa. Lembra também que Pelotas produz o pêssego destinado a indústria.
A agricultura vive, hoje, um grande desafio em produzir mais alimentos sem aumentar a utilização de agrotóxicos. Estes, usados em excesso, podem ocasionar desequilíbrio biológico, prejudicando insetos benéficos aos homens e causando preocupação constante nas propriedades rurais. Neste sentido, a ciência aparece como grande aliada, oferecendo novas técnicas, como por exemplo, o uso de manejo integrado de pragas para fruticultura de clima temperado.
No Rio Grande do Sul, o pesquisador Marcos Botton, da Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves, se dedica há mais de 20 anos ao assunto. Botton, que possui mestrado e doutorado na área de Entomologia, especialidade da biologia que estuda os insetos, tem sua atenção voltada ao manejo de pragas que atacam a videira, bem como demais frutíferas de clima temperado, com destaque para as frutas de caroço, como o pêssego, ameixa, nectarina e maçã, e também o morango.
Botton tem 50 anos de idade, é graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (1990) com mestrado (1994) e doutorado (1999) em Ciências Biológicas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) na Universidade de São Paulo.
Segundo a visão do pesquisador, o conceito de inovação deve ser compreendido como a capacidade de transformar um produto, um processo, um serviço em algo útil para alguém. Botton menciona que se considera muito mais como um articulador de equipe do que um executor direto de atividades. "Ao longo da minha carreira profissional, tenho feito boas parcerias com empresas privadas, com produtores, agentes da extensão rural, com estudantes e com colegas pesquisadores de diversas instituições, o que permitiu que diversas tecnologias pudessem ser disponibilizadas e implantadas no campo", informa.
Ele trabalha há 23 anos trabalha como pesquisador na área de Entomologia na Embrapa Uva e Vinho. Também teve a oportunidade realizar pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley nos Estados Unidos, em 2008. Ele também é professor permanente do Curso de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Fitossanidade da Universidade Federal de Pelotas.
Botton ocupa o cargo de Chefia de Transferência de Tecnologia na Embrapa Uva e Vinho e detalha que é, justamente, a parte que cuida de negócios tecnológicos e que disponibiliza conhecimento para a sociedade. Tem como objetivo comunicar à sociedade o que uma empresa de tecnologia e inovação produz no seu dia a dia.
"Até terminar o meu mestrado, trabalhei no setor de grãos, com arroz irrigado e soja. A partir do doutorado, migrei para a área de fruticultura. Foi quando fui aprovado em um concurso na Embrapa e, então, fui para o setor de fruticultura", lembra ele.
Botton salienta que toda vez que se fala em fruticultura deve-se ter a preocupação com a segurança do alimento produzido, uma vez que são consumidos in natura. Diz que o manejo integrado de pragas deve ser realizado de modo a não resultar em perdas na produção e danos indireto à propriedade, aos produtores e consumidores.
"Na verdade, sou muito agradecido pela oportunidade de trabalhar com estas culturas. O Rio Grande do Sul é um importante produtor e um dos principais (produtores) de uva para processamento (de vinho) do Brasil. O Estado é reconhecido pelo vinho", salienta. Botton também destaca a oportunidade de trabalhar com as frutas de caroço, e cita o município de Pinto Bandeira como a capital estadual do pêssego de mesa. Lembra também que Pelotas produz o pêssego destinado a indústria.
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