Publicada em 13 de Setembro de 2021 às 03:00

Agricultura familiar lota no último fim de semana

De Bastiani ostentou a placa do concurso que ganhou na feira

De Bastiani ostentou a placa do concurso que ganhou na feira


/PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC

Não foi uma Expointer como a que ocorreu em 2019. "Vendemos 3,5 mil queijos há dois anos e, neste ano, 1,2 mil", resume Marizete Ferrari Finatto de Vargas, da agroindústria Todo Dia, de Barros Cassal. Mesmo assim, teve lotação do Pavilhão da Agricultura Familiar no último sábado, que exigiu controle de fluxo. Só entrava mais gente se outras pessoas saíssem. O setor somou venda de R$ 2,8 milhões, queda de 38% ante 2019, quando teve a última edição presencial.

"Acabou a pandemia", chegou a anunciar, em meio à multidão e muita gente em frente ao seu balcão, a dona da banca Todo Dia. "Vendemos 400 peças só no sábado". Sobre o resultado final, um terço do que seria uma Expointer normal, Marizete diz que estava na conta quando vieram. "Ia ser uma feira diferente, viemos com preço mais baixo, de R$ 25,0 para R$ 20,00 cada queijo, não tinha degustação, que sempre define venda", resume a agricultora de Barros Cassal, que diz que ela e o marido Volmir já estão com a cabeça em 2022.

A capacidade máxima dentro do espaço onde estavam 228 agroindústrias era de até 935 pessoas simultaneamente. Foi o primeiro dia que o local atingiu o limite máximo. No domingo de encerramento, "as pessoas vieram mais passear", segundo Marizete. Traduzindo: compraram menos.  Em alguns estandes, como da Vinícola D'Bastiani, de Nova Roma do Sul, as placas dos prêmios de melhor vinho de mesa e terceiro melhor suco de uva, no concurso das agroindústrias na feira, serviram para comprovar qualidade e até compensar a falta de degustação, que foi vetada na feira devido à pandemia. Este fato afetou boa parte dos expositores. 

"As placas são como degustação, pois quem avaliou provou", associa João Pedro de Bastiani, dono da vinícola. "O ponto mais forte do empreendimento é quando reconhecem o que a gente faz, e isso não tem preço que pague", valoriza D'Bastiani. O agricultor comenta que a qualidade da bebida este ano teve relação com o momento certo da colheita da uva. "Colhemos debaixo de chuva, mas isso foi fundamental", garante. Sobre a Expointer deste ano, ele diz que o movimento maior foi no fim de semana e que a edição é simbólica: "Foi a forma de recomeçarmos e precisamos disso".

Outra marca da edição entre as agroindústrias foi adotar promoções desde os primeiros dias. Nos últimos, o lema era desconto para levar o menor número possível de itens. Também os custos dos insumos geraram aumentos, que alguns expositores seguraram para não perder clientes.

Não foi uma Expointer como a que ocorreu em 2019. "Vendemos 3,5 mil queijos há dois anos e, neste ano, 1,2 mil", resume Marizete Ferrari Finatto de Vargas, da agroindústria Todo Dia, de Barros Cassal. Mesmo assim, teve lotação do Pavilhão da Agricultura Familiar no último sábado, que exigiu controle de fluxo. Só entrava mais gente se outras pessoas saíssem. O setor somou venda de R$ 2,8 milhões, queda de 38% ante 2019, quando teve a última edição presencial.

"Acabou a pandemia", chegou a anunciar, em meio à multidão e muita gente em frente ao seu balcão, a dona da banca Todo Dia. "Vendemos 400 peças só no sábado". Sobre o resultado final, um terço do que seria uma Expointer normal, Marizete diz que estava na conta quando vieram. "Ia ser uma feira diferente, viemos com preço mais baixo, de R$ 25,0 para R$ 20,00 cada queijo, não tinha degustação, que sempre define venda", resume a agricultora de Barros Cassal, que diz que ela e o marido Volmir já estão com a cabeça em 2022.

A capacidade máxima dentro do espaço onde estavam 228 agroindústrias era de até 935 pessoas simultaneamente. Foi o primeiro dia que o local atingiu o limite máximo. No domingo de encerramento, "as pessoas vieram mais passear", segundo Marizete. Traduzindo: compraram menos.  Em alguns estandes, como da Vinícola D'Bastiani, de Nova Roma do Sul, as placas dos prêmios de melhor vinho de mesa e terceiro melhor suco de uva, no concurso das agroindústrias na feira, serviram para comprovar qualidade e até compensar a falta de degustação, que foi vetada na feira devido à pandemia. Este fato afetou boa parte dos expositores. 

"As placas são como degustação, pois quem avaliou provou", associa João Pedro de Bastiani, dono da vinícola. "O ponto mais forte do empreendimento é quando reconhecem o que a gente faz, e isso não tem preço que pague", valoriza D'Bastiani. O agricultor comenta que a qualidade da bebida este ano teve relação com o momento certo da colheita da uva. "Colhemos debaixo de chuva, mas isso foi fundamental", garante. Sobre a Expointer deste ano, ele diz que o movimento maior foi no fim de semana e que a edição é simbólica: "Foi a forma de recomeçarmos e precisamos disso".

Outra marca da edição entre as agroindústrias foi adotar promoções desde os primeiros dias. Nos últimos, o lema era desconto para levar o menor número possível de itens. Também os custos dos insumos geraram aumentos, que alguns expositores seguraram para não perder clientes.

Comentários CORRIGIR TEXTO