Publicada em 13 de Setembro de 2021 às 03:00

Vendas de sêmen bovino dos EUA para o Brasil batem recorde

Sieber diz que maior procura vem de pequenos e médios criadores

Sieber diz que maior procura vem de pequenos e médios criadores


/PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC

Na pandemia, uma demanda brasileira que não parou de crescer foi a da importação de material genético para melhorar rebanhos de pecuária de corte e leite. O Brasil alcançou a primeira posição no volume de importação de sêmen dos Estados Unidos, segundo a Associação de Exportação de Genética dos Estados Unidos (USLGE, da sigla em inglês), à frente da China, que lidera em receita nas compras de material com origem nos EUA. 

A demanda dos chineses é focada em gado leiteiro. Já os produtores do Brasil compram mais para qualificar os rebanhos de corte, mas é crescente também o interesse e pedidos para a matriz de leite. Nesta área, a raça holandesa é a mais buscada, informa o presidente da USLGE, Martin Sieber, que esteve na Expointer, em Esteio. A demanda global por sêmen de alta qualidade em 2020 somou recorde de US$ 36,4 milhões, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Sieber destaca que o fluxo de vendas para o Brasil bateu recorde em 2020 e deve ter mais crescimento até o fim de 2021. O dirigente acompanha contatos de entidades ligadas a desenvolvimento de raças e destaca o impacto da maior importação para a qualidade do rebanho, desde a busca de produtividade de carne ao leite.

Laboratórios e companhias especializadas na comercialização de sêmen e embriões com origem nos EUA e com escritórios no Brasil também estavam na feira. Mercados como o de Minas Gerais, que lidera na área de produção leiteira, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os que mais demandam material de empresas norte-americanas que atuam no setor. 

"Pequenos e médios produtores são os que estão importando mais, com mais crescimento e maior potencial no futuro", acrescenta Sieber. Na área de embriões, o Brasil também melhorou posições, passando a figurar na décima posição entre as nações que mais importam. Hoje os Estados Unidos enviam este tipo de material a mais de 40 países pelo mundo. China, Japão, Austrália, Holanda, Alemanha, Canadá, Vietnã, Reúno Unido e Polônia estão nas primeiras posições, segundo dados de 2019.

O representante americano associa a busca por genética a atenção cada vez maior não só para o melhoramento genético, mas também à nutrição e ao manejo. "A produção da vaca de leite depende 60% do manejo e ambiente de criação e 30% da genética", associa o presidente da USLGE. 

O dirigente da associação avalia que este ano o crescimento das importações deve ficar entre 2% e 5% de produtores brasileiros. Para ele, a procura também mostra a confiança na genética, com aquisições feitas de forma online. As empresas americanas garantem o suprimento dos pedidos. Uma das ações também quer devem ser intensificadas, com maior flexibilidade das viagens, é o intercâmbio de associações de produtores de raças do Rio Grande do Sul, a partir de contatos feitos na Expointer. 

Na pandemia, uma demanda brasileira que não parou de crescer foi a da importação de material genético para melhorar rebanhos de pecuária de corte e leite. O Brasil alcançou a primeira posição no volume de importação de sêmen dos Estados Unidos, segundo a Associação de Exportação de Genética dos Estados Unidos (USLGE, da sigla em inglês), à frente da China, que lidera em receita nas compras de material com origem nos EUA. 

A demanda dos chineses é focada em gado leiteiro. Já os produtores do Brasil compram mais para qualificar os rebanhos de corte, mas é crescente também o interesse e pedidos para a matriz de leite. Nesta área, a raça holandesa é a mais buscada, informa o presidente da USLGE, Martin Sieber, que esteve na Expointer, em Esteio. A demanda global por sêmen de alta qualidade em 2020 somou recorde de US$ 36,4 milhões, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Sieber destaca que o fluxo de vendas para o Brasil bateu recorde em 2020 e deve ter mais crescimento até o fim de 2021. O dirigente acompanha contatos de entidades ligadas a desenvolvimento de raças e destaca o impacto da maior importação para a qualidade do rebanho, desde a busca de produtividade de carne ao leite.

Laboratórios e companhias especializadas na comercialização de sêmen e embriões com origem nos EUA e com escritórios no Brasil também estavam na feira. Mercados como o de Minas Gerais, que lidera na área de produção leiteira, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os que mais demandam material de empresas norte-americanas que atuam no setor. 

"Pequenos e médios produtores são os que estão importando mais, com mais crescimento e maior potencial no futuro", acrescenta Sieber. Na área de embriões, o Brasil também melhorou posições, passando a figurar na décima posição entre as nações que mais importam. Hoje os Estados Unidos enviam este tipo de material a mais de 40 países pelo mundo. China, Japão, Austrália, Holanda, Alemanha, Canadá, Vietnã, Reúno Unido e Polônia estão nas primeiras posições, segundo dados de 2019.

O representante americano associa a busca por genética a atenção cada vez maior não só para o melhoramento genético, mas também à nutrição e ao manejo. "A produção da vaca de leite depende 60% do manejo e ambiente de criação e 30% da genética", associa o presidente da USLGE. 

O dirigente da associação avalia que este ano o crescimento das importações deve ficar entre 2% e 5% de produtores brasileiros. Para ele, a procura também mostra a confiança na genética, com aquisições feitas de forma online. As empresas americanas garantem o suprimento dos pedidos. Uma das ações também quer devem ser intensificadas, com maior flexibilidade das viagens, é o intercâmbio de associações de produtores de raças do Rio Grande do Sul, a partir de contatos feitos na Expointer. 

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