Publicada em 10 de Setembro de 2021 às 17:00

Banrisul lança financiamento para produção de porongo

Produto é usado para a fabricação de cuias para chimarrão

Produto é usado para a fabricação de cuias para chimarrão


Emater/divulgação/JC
, do Rio de Janeiro, especial para o JC
O espaço da Emater na Expointer 2021 foi palco na quinta-feira (9) para o lançamento de uma nova possibilidade de financiamento do Banrisul para os produtores rurais custearem a cultura do porongo, vegetal usado para a produção de cuias. O financiamento possibilitará o uso de mais tecnologia no cultivo, proporcionando melhoria na qualidade dos frutos e, consequentemente, maior rentabilidade econômica na atividade e segurança no investimento.
Segundo o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, essa é uma importante atividade econômica, que gera renda, qualidade de vida e promove a sucessão familiar no meio rural. “Além de ser essencial para valorização do maior símbolo do RS, o chimarrão”.
A taxa de juro para o custeio de porongo via Banrisul será de 3% ao ano, abaixo da praticada pelo mercado atualmente. O financiamento poderá ser enquadrado no Proagro Mais, desde que com indicação da Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), já que se trata de uma cultura não zoneada. “O produtor deverá cumprir as normas do Proagro, inclusive quanto à comprovação de aplicação de insumos e a época de plantio recomendada pelo técnico. O valor liberado é de R$ 2.500,00 por hectare”, explica Rugeri.
O cultivo do porongo é uma atividade que está inserida no Programa Gaúcho para Qualidade e Valorização da Erva-Mate (PGMATE/RS), um programa da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), executado pela Emater/RS-Ascar, que propõe, dentre outros objetivos, a melhoria constante dos produtos e ampliação da cadeia produtiva do porongo.
Segundo Rugeri, essa ação é uma grande conquista para atividade porongueira e foi criada para atender uma antiga reivindicação feita pelos produtores ainda no ano de 2010. “Em carta oficializada no município de Passo Fundo, durante o Encontro Estadual de Produtores de Porongo, os produtores demandaram a criação de linhas de crédito, investimento e custeio, que favoreçam o acesso a recursos financeiros e viabilizem a melhoria contínua da cadeia produtiva do porongo”.
“O Banrisul vem, a cada dia, buscando as melhores condições para atender o produtor rural, desenvolvendo novas ferramentas e linhas de crédito que possam gerar renda aos agricultores. O financiamento da cultura do porongo foi uma demanda dos produtores rurais e também da Emater. Assim que recebemos essa solicitação, começamos a desenvolver a linha de custeio para clientes Pronaf, onde a mesma conta com a garantia do Proagro Mais”, explicou o diretor de crédito do Banrisul, Osvaldo Lobo Pires.
Como acessar
O produtor rural interessado em acessar essa linha de crédito pode buscar mais informações junto à agência do Banrisul do seu município. “O Banrisul sabe da importância da agricultura familiar e a renda que a cultura do porongo irá gerar para diversas famílias, fomentando a economia regional. A Emater é nossa parceira na elaboração dos projetos e na prestação de assistência técnica, por isso, agradecemos essa parceria. O Agro é nosso chão”, acrescentou Pires.
Regiões de produção expressiva
No RS, a produção de porongo é expressiva em duas regiões, na região Norte, em Frederico Westphalen, e na região de Santa Maria. Na região de Frederico, são mais de 135 produtores envolvidos com a cultura, produzindo porongo em 896 hectares. Vicente Dutra é o município com produção mais expressiva, seguido de Frederico Westphalen, Iraí e Palmeira das Missões. Na região de Santa Maria, o porongo é cultivado por 27 famílias, numa área de 365 hectares. Mesmo com a produção localizada nessas duas regiões, a cadeia produtiva do porongo é expressiva pelo número de famílias envolvidas com a atividade.
O espaço da Emater na Expointer 2021 foi palco na quinta-feira (9) para o lançamento de uma nova possibilidade de financiamento do Banrisul para os produtores rurais custearem a cultura do porongo, vegetal usado para a produção de cuias. O financiamento possibilitará o uso de mais tecnologia no cultivo, proporcionando melhoria na qualidade dos frutos e, consequentemente, maior rentabilidade econômica na atividade e segurança no investimento.
Segundo o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, essa é uma importante atividade econômica, que gera renda, qualidade de vida e promove a sucessão familiar no meio rural. “Além de ser essencial para valorização do maior símbolo do RS, o chimarrão”.
A taxa de juro para o custeio de porongo via Banrisul será de 3% ao ano, abaixo da praticada pelo mercado atualmente. O financiamento poderá ser enquadrado no Proagro Mais, desde que com indicação da Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), já que se trata de uma cultura não zoneada. “O produtor deverá cumprir as normas do Proagro, inclusive quanto à comprovação de aplicação de insumos e a época de plantio recomendada pelo técnico. O valor liberado é de R$ 2.500,00 por hectare”, explica Rugeri.
O cultivo do porongo é uma atividade que está inserida no Programa Gaúcho para Qualidade e Valorização da Erva-Mate (PGMATE/RS), um programa da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), executado pela Emater/RS-Ascar, que propõe, dentre outros objetivos, a melhoria constante dos produtos e ampliação da cadeia produtiva do porongo.
Segundo Rugeri, essa ação é uma grande conquista para atividade porongueira e foi criada para atender uma antiga reivindicação feita pelos produtores ainda no ano de 2010. “Em carta oficializada no município de Passo Fundo, durante o Encontro Estadual de Produtores de Porongo, os produtores demandaram a criação de linhas de crédito, investimento e custeio, que favoreçam o acesso a recursos financeiros e viabilizem a melhoria contínua da cadeia produtiva do porongo”.
“O Banrisul vem, a cada dia, buscando as melhores condições para atender o produtor rural, desenvolvendo novas ferramentas e linhas de crédito que possam gerar renda aos agricultores. O financiamento da cultura do porongo foi uma demanda dos produtores rurais e também da Emater. Assim que recebemos essa solicitação, começamos a desenvolver a linha de custeio para clientes Pronaf, onde a mesma conta com a garantia do Proagro Mais”, explicou o diretor de crédito do Banrisul, Osvaldo Lobo Pires.
Como acessar
O produtor rural interessado em acessar essa linha de crédito pode buscar mais informações junto à agência do Banrisul do seu município. “O Banrisul sabe da importância da agricultura familiar e a renda que a cultura do porongo irá gerar para diversas famílias, fomentando a economia regional. A Emater é nossa parceira na elaboração dos projetos e na prestação de assistência técnica, por isso, agradecemos essa parceria. O Agro é nosso chão”, acrescentou Pires.
Regiões de produção expressiva
No RS, a produção de porongo é expressiva em duas regiões, na região Norte, em Frederico Westphalen, e na região de Santa Maria. Na região de Frederico, são mais de 135 produtores envolvidos com a cultura, produzindo porongo em 896 hectares. Vicente Dutra é o município com produção mais expressiva, seguido de Frederico Westphalen, Iraí e Palmeira das Missões. Na região de Santa Maria, o porongo é cultivado por 27 famílias, numa área de 365 hectares. Mesmo com a produção localizada nessas duas regiões, a cadeia produtiva do porongo é expressiva pelo número de famílias envolvidas com a atividade.
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