Publicada em 03 de Outubro de 2020 às 15:51

BRDE vê indicadores positivos na busca por financiamentos

Luiz Noronha, presidente do BRDE, diz que há aumento na procura por recursos para investimento

Luiz Noronha, presidente do BRDE, diz que há aumento na procura por recursos para investimento


SUPERNOVA BRDE/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Prestes a encerrar esta edição digital da Expointer, o Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) certamente não vai celebrar uma grande volume de contratos fechados. E nem era este o objetivo do apoio dado à exposição, que se encerra neste domingo, assegura o presidente da instituição Luiz Noronha.
“Apoiamos a Expointer há muitos anos, e em 2020 matemos isso sem esperar retorno ou um grande volume de negócios fechados, mas sim manter a parceria de tanto tempo e permitir que a plataforma criada para a versão digital, que exigiu um bom investimento, fosse feita em cima da hora”, explica o executivo.
Noronha, que assumiu o comando do BRDE em julho e que passará o cargo em breve para a ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) do governo do Estado, Leany Lemos, responde pela gestão do banco em meio a duas crises externas. Uma delas, claro, a pandemia. A outra, a estiagem que consumiu os rendimentos dos produtores do Estado afora _ e o setor responde por cerca de 60 % da carteira da instituição.
Para nossa surpresa, a inadimplência não cresceu o que esperávamos com a pandemia, mas vai aumentar. Isso porque concedemos prazo de carência para quem não conseguisse pagar os empréstimos entre março até o fim de setembro. E neste período até emprestamos mais do que no ano passado", comemora Noronha.
Sobre a demanda por recursos, diz o executivo, os indicadores são positivos. Se no início da pandemia os pedidos eram praticamente 100% voltados a capital de giro, agora crescem a demanda por financiamento para fazer investirmos. O que, naturalmente, pressupõe melhores perspectivas para o futuro.
“Na última reunião de diretora constatamos que foi a primeira vez em 6 ou 7 meses que tivemos mais operações de investimento do que a operações de capital de giro, o que é um bom sinal”, assegura Noronha.
Olhando especificamente para o agronegócio, o presidente do BRDE avalia que o setor passou praticamente incólume pela crise do coronavírus, mas evidentemente foi afetado pela estiagem. Apesar de a estiagem ter levado a muitas perdas, no entanto à procura por financiamentos para mais projetos de irrigação cresceu muito pouco na instituição pondera o executivo.
“Projetos de irrigação exigem investimentos normalmente pesados, e pessoas têm certo temor de fazer apostas por um prazo maior. E não conseguem entender que isso vale muito a pena. Anda vigora muito o pensamento de investir o dinheiro e ter retorno de forma imediata”, critica Noronha.
Prestes a encerrar esta edição digital da Expointer, o Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) certamente não vai celebrar uma grande volume de contratos fechados. E nem era este o objetivo do apoio dado à exposição, que se encerra neste domingo, assegura o presidente da instituição Luiz Noronha.
“Apoiamos a Expointer há muitos anos, e em 2020 matemos isso sem esperar retorno ou um grande volume de negócios fechados, mas sim manter a parceria de tanto tempo e permitir que a plataforma criada para a versão digital, que exigiu um bom investimento, fosse feita em cima da hora”, explica o executivo.
Noronha, que assumiu o comando do BRDE em julho e que passará o cargo em breve para a ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) do governo do Estado, Leany Lemos, responde pela gestão do banco em meio a duas crises externas. Uma delas, claro, a pandemia. A outra, a estiagem que consumiu os rendimentos dos produtores do Estado afora _ e o setor responde por cerca de 60 % da carteira da instituição.
Para nossa surpresa, a inadimplência não cresceu o que esperávamos com a pandemia, mas vai aumentar. Isso porque concedemos prazo de carência para quem não conseguisse pagar os empréstimos entre março até o fim de setembro. E neste período até emprestamos mais do que no ano passado", comemora Noronha.
Sobre a demanda por recursos, diz o executivo, os indicadores são positivos. Se no início da pandemia os pedidos eram praticamente 100% voltados a capital de giro, agora crescem a demanda por financiamento para fazer investirmos. O que, naturalmente, pressupõe melhores perspectivas para o futuro.
“Na última reunião de diretora constatamos que foi a primeira vez em 6 ou 7 meses que tivemos mais operações de investimento do que a operações de capital de giro, o que é um bom sinal”, assegura Noronha.
Olhando especificamente para o agronegócio, o presidente do BRDE avalia que o setor passou praticamente incólume pela crise do coronavírus, mas evidentemente foi afetado pela estiagem. Apesar de a estiagem ter levado a muitas perdas, no entanto à procura por financiamentos para mais projetos de irrigação cresceu muito pouco na instituição pondera o executivo.
“Projetos de irrigação exigem investimentos normalmente pesados, e pessoas têm certo temor de fazer apostas por um prazo maior. E não conseguem entender que isso vale muito a pena. Anda vigora muito o pensamento de investir o dinheiro e ter retorno de forma imediata”, critica Noronha.
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