Publicada em 27 de Setembro de 2020 às 01:23

Expointer com poucos animais e sem público 'é muito estranho', dizem expositores

Joana, com a égua Zaha Pégasus, disse que sente falta do público na plateia das provas

Joana, com a égua Zaha Pégasus, disse que sente falta do público na plateia das provas


JOYCE ROCHA/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
"Muito estranho." A expressão é a mais usada por quem está no Parque Assis Brasil, palco da Expointer, que este ano não tem público. "A gente sente falta da animação das pessoas", diz a amazona Joana Daros, que desfila com a égua Zaha Pégasus, na área da pista de provas da raça de cavalos árabe.
Na plateia, estavam familiares e integrantes da Associação Gaúcha de Cavalo Árabe. "A gente espera o ano todo pela feira. Este ano é diferente", conta a amazona. "O parque inteiro para para te ver", recorda Joana, citando que nem as festas de premiação vão ocorrer. 
Perto dali, no pavilhão dos grandes animais, ovinos de diversas raças eram os únicos animais na estrutura gigante, que até em 2019 recebia exemplares de bovinos representantes da genética mais valorizada do Rio Grande do Sul. São 11 raças da espécie nas baias.  
O barulho dos ovinos agitou a tarde deste sábado (26), primeiro dia da feira que tem como forte a programação digital. Os tradicionais banhos dos animais estavam também na cena, com os cabanheiros coordenando a higiene. 
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Sottomaior destaca que a feira é importante para valorizar animais de raça para venda. Fotos: Joyce Ramos/JC

O criador da raça Poll Dorset e dono da Cabanha la Gloria, Claudio de Sottomaior Filho diz que, mesmo com as restrições, é importante estar no parque. "Precisamos das premiações para vender. Preparamos machos e fêmeas durante todo o ano para estar aqui", resume o pecuaristas, que vai disputar pela primeira vez com um exemplar.      
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Goulart acampava em área mais distante e repleta de mosquito e agora está em pavilhão 

Já na área onde ficavam os estandes de venda de produtos e artesanatos, agora tem um mini acampamento que abriga barracas e trailers de expositores da agricultura familiar que opera com o drive-thru, que atraiu movimento de visitantes que não ficam sem comprar os produtos da colônia. 
"A gente ficava mais longe, perto do mato e tinha muito mosquito, agora tá melhor", comenta o dono da DG Pelegos, Diego Goulart, que veio de Canguçu para ficar os quase dez dias da Expointer. Goulart trouxe um reboque onde fica cama e outros equipamentos.   
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Vargas diz que o drive-thru não substitui a proximidade que a feira presencial possibilita com as pessoas  

Na Agricultura Familiar, que está com sistema 'móvel', com clientes atracando de carro, expositores como Felipe Finatto de Vargas, de Barros Cassal, ainda estão rentando se acostumar com a Expointer em 2020. "É diferente', resume Vargas.
Segundo o expositor, a maior perda é do contato com as pessoas. "Mostrar como o produto é feito, que é artesanal, também dar uma provinha", contrasta Vargas. Com a pandemia, nada disso é possível. 

 VÍDEO: Como é o drive-thru da Agricultura familiar

"Muito estranho." A expressão é a mais usada por quem está no Parque Assis Brasil, palco da Expointer, que este ano não tem público. "A gente sente falta da animação das pessoas", diz a amazona Joana Daros, que desfila com a égua Zaha Pégasus, na área da pista de provas da raça de cavalos árabe.
Na plateia, estavam familiares e integrantes da Associação Gaúcha de Cavalo Árabe. "A gente espera o ano todo pela feira. Este ano é diferente", conta a amazona. "O parque inteiro para para te ver", recorda Joana, citando que nem as festas de premiação vão ocorrer. 
Perto dali, no pavilhão dos grandes animais, ovinos de diversas raças eram os únicos animais na estrutura gigante, que até em 2019 recebia exemplares de bovinos representantes da genética mais valorizada do Rio Grande do Sul. São 11 raças da espécie nas baias.  
O barulho dos ovinos agitou a tarde deste sábado (26), primeiro dia da feira que tem como forte a programação digital. Os tradicionais banhos dos animais estavam também na cena, com os cabanheiros coordenando a higiene. 
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Sottomaior destaca que a feira é importante para valorizar animais de raça para venda. Fotos: Joyce Ramos/JC

O criador da raça Poll Dorset e dono da Cabanha la Gloria, Claudio de Sottomaior Filho diz que, mesmo com as restrições, é importante estar no parque. "Precisamos das premiações para vender. Preparamos machos e fêmeas durante todo o ano para estar aqui", resume o pecuaristas, que vai disputar pela primeira vez com um exemplar.      
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Goulart acampava em área mais distante e repleta de mosquito e agora está em pavilhão 

Já na área onde ficavam os estandes de venda de produtos e artesanatos, agora tem um mini acampamento que abriga barracas e trailers de expositores da agricultura familiar que opera com o drive-thru, que atraiu movimento de visitantes que não ficam sem comprar os produtos da colônia. 
"A gente ficava mais longe, perto do mato e tinha muito mosquito, agora tá melhor", comenta o dono da DG Pelegos, Diego Goulart, que veio de Canguçu para ficar os quase dez dias da Expointer. Goulart trouxe um reboque onde fica cama e outros equipamentos.   
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Vargas diz que o drive-thru não substitui a proximidade que a feira presencial possibilita com as pessoas  

Na Agricultura Familiar, que está com sistema 'móvel', com clientes atracando de carro, expositores como Felipe Finatto de Vargas, de Barros Cassal, ainda estão rentando se acostumar com a Expointer em 2020. "É diferente', resume Vargas.
Segundo o expositor, a maior perda é do contato com as pessoas. "Mostrar como o produto é feito, que é artesanal, também dar uma provinha", contrasta Vargas. Com a pandemia, nada disso é possível. 

 VÍDEO: Como é o drive-thru da Agricultura familiar

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