Publicada em 25 de Setembro de 2020 às 03:00

Um xerife para zelar pelo parque o ano inteiro

Parque Assis Brasil 50 anos. Caderno especial da Expointer.

Parque Assis Brasil 50 anos. Caderno especial da Expointer.


/JOYCE ROCHA/JC
Thiago Copetti, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Quer saber qualquer coisa sobre o Parque de Exposições Assis Brasil? Pergunte ao Zé Arthur. Ou melhor, José Arthur Martins, subsecretário do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, na definição formal, mas que também poderá atender por coordenador geral, prefeito ou xerife do parque. E não é de hoje que Zé Arthur vive intensamente um dos maiores espaços de exposições a céu aberto da América Latina. O trabalho no parque vem de longuíssima data. "Comecei a me envolver com a Expointer em 1978, como secretário de jurado no julgamento de animais. A partir de 1981, comecei a trabalhar efetivamente no evento, já como médico veterinário. Em 1991, assumi como comissário geral da exposição e, em 2019, como subsecretário do parque. Fiquei fora apenas em dois governos, na gestão do PT", lembra
Neste período, no entanto, não ficou totalmente de fora. Como integrante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, também atuou em mais de uma Expointer. Entre as memórias que narra do Assis Brasil, Zé Arthur inclui as muitas chuvaradas e danos causados por intempéries. Garante que teve água em todas as edições da Expointer até hoje. "A chuva é um personagem e tanto deste parque, e comparece todos os anos em setembro. É a participante mais assídua. Tem quem diga que houve uma edição da Expointer que não choveu, mas é mentira. Choveu, às 2h da madrugada, dentro do parque. Sei porque estava dormindo aqui", garante.
O local mais simbólico para o xerife do Assis Brasil é a antiga residência da família Kroeff na fazenda, ainda preservada e que abriga a sede do governo do Estado no parque, local onde alguns governadores chegavam a dormir em períodos de Expointer. E, por ser sede de governos, também já foi alvo de invasões e protestos em inúmeras oportunidades.
A exposição de animais, por sinal, já foi palco de cenas marcantes da política gaúcha, lembra Zé Arthur. Uma delas, recorda, foi em 1999, quando um grande embate entre o presidente da Farsul à época (Carlos Sperotto, falecido em 2017) e o então governador Olívio Dutra quase culminou com a não realização da exposição internacional. O "prefeito" do Parque de Exposições conta que, para manter essa grande estrutura o ano inteiro, o Parque Assis Brasil demanda roçadas e trabalho de manutenções, como elétrica e hidráulica, o tempo todo. Para isso, ele coordena cerca de 50 pessoas - número que, somados a trabalhadores terceirizados da área de segurança, alcança quase 100 pessoas.
Quer saber qualquer coisa sobre o Parque de Exposições Assis Brasil? Pergunte ao Zé Arthur. Ou melhor, José Arthur Martins, subsecretário do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, na definição formal, mas que também poderá atender por coordenador geral, prefeito ou xerife do parque. E não é de hoje que Zé Arthur vive intensamente um dos maiores espaços de exposições a céu aberto da América Latina. O trabalho no parque vem de longuíssima data. "Comecei a me envolver com a Expointer em 1978, como secretário de jurado no julgamento de animais. A partir de 1981, comecei a trabalhar efetivamente no evento, já como médico veterinário. Em 1991, assumi como comissário geral da exposição e, em 2019, como subsecretário do parque. Fiquei fora apenas em dois governos, na gestão do PT", lembra
Neste período, no entanto, não ficou totalmente de fora. Como integrante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, também atuou em mais de uma Expointer. Entre as memórias que narra do Assis Brasil, Zé Arthur inclui as muitas chuvaradas e danos causados por intempéries. Garante que teve água em todas as edições da Expointer até hoje. "A chuva é um personagem e tanto deste parque, e comparece todos os anos em setembro. É a participante mais assídua. Tem quem diga que houve uma edição da Expointer que não choveu, mas é mentira. Choveu, às 2h da madrugada, dentro do parque. Sei porque estava dormindo aqui", garante.
O local mais simbólico para o xerife do Assis Brasil é a antiga residência da família Kroeff na fazenda, ainda preservada e que abriga a sede do governo do Estado no parque, local onde alguns governadores chegavam a dormir em períodos de Expointer. E, por ser sede de governos, também já foi alvo de invasões e protestos em inúmeras oportunidades.
A exposição de animais, por sinal, já foi palco de cenas marcantes da política gaúcha, lembra Zé Arthur. Uma delas, recorda, foi em 1999, quando um grande embate entre o presidente da Farsul à época (Carlos Sperotto, falecido em 2017) e o então governador Olívio Dutra quase culminou com a não realização da exposição internacional. O "prefeito" do Parque de Exposições conta que, para manter essa grande estrutura o ano inteiro, o Parque Assis Brasil demanda roçadas e trabalho de manutenções, como elétrica e hidráulica, o tempo todo. Para isso, ele coordena cerca de 50 pessoas - número que, somados a trabalhadores terceirizados da área de segurança, alcança quase 100 pessoas.
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