Direção de Roland Garros diz que Djokovic poderá disputar torneio neste ano

No entando, a organização deixou claro que as regras podem mudar caso a pandemia volte a apresentar piora em solo francês

Por Agência Estado

Novak Djokovic of Serbia celebrates after winning against Russian Karen Khachanov, during their ATP Dubai Duty Free Tennis match, in the Gulf emirate of Dubai, on February 23, 2022. (Photo by Karim SAHIB / AFP)
Nova diretora de Roland Garros, a ex-tenista Amelie Mauresmo abriu as portas do Grand Slam francês para Novak Djokovic nesta quarta-feira (16). Ela afirmou que a atual situação da pandemia de covid-19 na França não apresenta nenhum impedimento à participação do tenista sérvio no torneio parisiense, marcado para começar em 22 de maio.
A declaração é uma consequência direta da decisão tomada pelo governo francês na segunda-feira (14). As autoridades do país acabaram com quase todas as restrições de circulação no país relacionadas à covid-19, com exceção de hospitais e transportes públicos, por exemplo. Atletas e fãs poderão entrar em ambientes esportivos, como o complexo de Roland Garros sem precisar apresentar comprovante de vacinação.
"Como as coisas estão no momento, nada impede Djokovic de participar do torneio", declarou Mauresmo, em entrevista coletiva. O tenista, que vai recuperar o posto de número 1 do mundo nas próximas semanas, não tomou nenhuma dose contra a covid-19 e vem enfrentando diversos problemas em sua carreira nos últimos meses por se colocar contra a obrigatoriedade da vacina.
Em janeiro, foi alvo de intensa polêmica por tentar entrar na Austrália, para disputar o primeiro Grand Slam da temporada, mesmo sem tomar a vacina. O governo australiano exige o comprovante para a entrada no país. Uma série de erros, tanto do estafe do tenista quanto da organização do Aberto da Austrália, levou o caso para a Justiça local, que
Se a situação não mudar, o sérvio poderá defender o título conquistado na temporada passada no saibro de Paris. Djokovic já vem se preparando para a temporada de saibro na Europa, uma vez que não pode competir nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos, justamente por não ter comprovante de vacinação.