Setor de tecnologia do Banrisul funciona como usina de produção de serviços

Chegada do Pix, Open Banking e população mais digitalizada têm acelerado modernização

Por JC

Banrisul desenvolve soluções para facilitar experiência dos usuários no ambiente digital
Como a pandemia do coronavírus levou todos os perfis de clientes bancários para o ambiente digital nos momentos de maior restrição, os desafios para profissionais de tecnologia foram grandes. No Banrisul, cerca de 900 pessoas trabalham no setor de TI para tornar a experiência dos usuários pelo site ou aplicativo fácil e segura.
“Desenvolvemos sistemas que são entregues nos canais de atendimento. É como o motor de uma usina de produção de serviços baseado em tecnologia de ponta para atender os 4 milhões de clientes que o Banco tem”, detalha o diretor de TI e Inovação do Banrisul, Jorge Krug.
O Banrisul, diferentemente dos novos bancos que surgiram nos últimos anos, precisa pensar constantemente em formas de gerar vantagens a um público diversificado. Como existe há nove décadas, conta com clientes fiéis e outros que estão ingressando agora. “O Banrisul é um banco de 93 anos que trabalha como uma fintech”, considera Krug.
A aproximação com o universo de fintechs, aliás, é uma aliada na estratégia de desenvolvimento de produtos. O Banco lançou, nesse ano, um programa de aceleração de startups, o BanriTech, em que, num primeiro ciclo de aceleração, 30 startups pensam em soluções para o universo financeiro, agro, segurança, entre outros.
Além disso, atua em ecossistemas de empreendedorismo. É o principal patrocinador do NAVI - Hub de Inteligência Artificial - no Tecnopuc, e um dos fundadores do Instituto Caldeira.
A modernização do sistema foi intensificada no Brasil, ainda, com a popularização do Pix. Segundo Krug, o Banrisul participou ativamente do processo de desenvolvimento do modelo, conduzido junto ao Banco Central, e agora participa da evolução do conceito do Open Banking, também de forma ativa em diversos comitês. E as novidades do segmento não devem parar por aí. “Já visualizamos tendências para 2022 com base no que já está sendo estudado, como a moeda criptográfica brasileira. Em 2022 e 2023, a disruptura no cenário tecnológico do sistema financeiro será muito maior”, antecipa o executivo.
Neste cenário, a questão da segurança virou prioridade. A entrada de novas plataformas tecnológicas e a velocidade com que essa nova realidade vem ocorrendo, está obrigando a população a estar mais atenta e a buscar conhecimento em relação às ações do crime cibernético. O Banrisul tem desenvolvido diversas ações e investimentos para garantir que os dados fiquem protegidos às ameaças, que aumentam com o mundo digital.