Programa investirá em energia trifásica no campo

Público-alvo do investimento são produtores organizados em cooperativas ou associações

Por Agências

Atendimento de demanda el?trica vai impactar na economia do Estado, disse Leite
O Rio Grande do Sul tem mais de 506 mil propriedades rurais eletrificadas - próximo de 100% do total. Porém, somente pouco mais de um terço são redes trifásicas, causando um gargalo no desenvolvimento destas propriedades e na economia do Estado. Com o intuito de qualificar as redes de distribuição de energia elétrica na zona rural gaúcha, o governo lançou, nesta quarta-feira (28), o programa Energia Forte do Campo, em cerimônia na casa do Sistema Ocergs-Sescoop/RS na Expointer 2019.

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Diferenças dos sistemas de distribuição

Antes de ser utilizada, a energia elétrica fornecida pelas concessionárias passa por transformadores instalados em postes. Esses equipamentos podem ser mono, bi ou trifásicos.
Monofásica: a rede monofásica é feita com dois fios, um fase e outro neutro. A tensão máxima é de 127V e a potência chega a 8.000 watts. É distribuída através de tomadas de uso doméstico comuns e utilizada para a alimentação de equipamentos do cotidiano, como notebooks, iluminação e televisões.
Bifásica: a ligação da rede bifásica é feita com três fios, dois fases e um neutro. As tensões máximas são de 127V e 220V, e a potência vai de 12.000 watts até 25.000 watts. Ela não é utilizada em zonas urbanas porque geralmente os moradores das cidades têm um maior número de equipamentos elétricos.
Trifásica: a instalação da rede trifásica é feita com quatro fios, três fases e um neutro. As tensões são de 127V ou 220V, e a potência vai de 25.000 watts até 75.000 watts. É a forma mais eficiente de distribuir energia para longas distâncias, e permite a operação mais eficiente de grandes equipamentos industriais.