Publicada em 30 de Agosto de 2019 às 18:56

Produtores criam marca Estâncias Gaúchas para valorizar carne gaúcha

Pinto (esquerda) e Kaju (centro) apresentaram a marca pela primeira vez no Vitrine da Carne Gaúcha

Pinto (esquerda) e Kaju (centro) apresentaram a marca pela primeira vez no Vitrine da Carne Gaúcha


ESTÂNCIAS GAÚCHAS/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello, do Rio de Janeiro, especial para o JC
Uma iniciativa para valorizar a carne gaúcha veio a público durante a Expointer. Trata-se do projeto que tem como guarda-chuva a marca Estâncias Gaúchas. Diferentemente de programas já bem conhecidos ligados a associações de raça e a indústrias de carnes, o Estâncias Gaúchas surge com aposta no protagonismo das propriedades de rebanhos bovinos e ovinos nas ações. 
"Os produtores acreditam que está na hora de a carne gaúcha ser reconhecida no Brasil e no exterior por seus atributos", afirma João Paulo Schneider da Silva (o Kaju), que está no grupo que coordena a iniciativa e é diretor comercial da GAP Genética. O elo que conecta as cerca de 40 propriedades vinculadas à marca até agora é ter a produção no bioma Pampa, principal ambiente de criação da pecuária gaúcha.
Notícias sobre agronegócios são importantes para você?
Além de aspectos ligados ao rebanho, desde questões como genética, boas práticas de manejo, sanidade e outros quesitos que compõem os sistemas de criação focados na pecuária extensiva pela oferta de área e pasto - natural ou cultivado, a marca Estâncias Gaúchas une aos atributos da qualidade da carne referências ligadas à tradição e cultura gaúchas, vinculadas também à atividade da pecuária.
"Contar a história de como a carne foi produzida, os cuidados com a sustentabilidade e a origem traz mais transparência ao processo, desde a estância até o consumidor", aposta o coordenador da iniciativa, o agrônomo Marcelo Fett Pinto. "Essa é uma iniciativa dos próprios produtores para valorizar a carne gaúcha", reforça Fett Pinto.
Perfis em redes sociais como Instagram e YouTube ajudam na divulgação da ideia, com vídeo e temas ligados ao projeto.
O movimento gerado por criadores tem certa proximidade com o programa Carne Uruguai Natural, que identifica a carne do país vizinho sem focar em uma raça. "Saímos da segregação de raças para dizer que tudo sai do mesmo ambiente", explica Kaju, observando que os programas existentes no Rio Grande do Sul fazem um trabalho muito importante para o setor e que não há nenhuma divergência. Muitos associados ao novo projeto fazem parte de associações de criadores.
A marca vem sendo construída, desde a concepção e registro, há pouco mais de um ano, explica o agrônomo. O registro já foi feito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Na Expointer, a primeira aparição da marca ocorreu na Vitrine da Carne Gaúcha, durante a sessão de corte de uma carcaça bovina do plantel de um dos integrantes do projeto. Fett Pinto também apresentou a iniciativa em evento da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).
Tratativas já estão sendo feitas com a indústria e segmentos do varejo para dimensionar o potencial de colocação da marca no mercado. O coordenador projeta que os produtos do Estâncias Gaúchas possam chegar às gôndolas até o fim do ano. 
"O importante é ter oferta de produto, para assegurar regularidade e escoamento no varejo", acrescenta Kaju. As propriedades associadas até agora ao projeto entrega 200 animais por semana para abate. "Hoje podemos abastecer poucos lugares, mas quando a moda pegar outros (produtores) poderão se agregar."
O projeto prevê que as propriedades participantes poderão utilizar a marca ao fazerem a comercialização.
Uma iniciativa para valorizar a carne gaúcha veio a público durante a Expointer. Trata-se do projeto que tem como guarda-chuva a marca Estâncias Gaúchas. Diferentemente de programas já bem conhecidos ligados a associações de raça e a indústrias de carnes, o Estâncias Gaúchas surge com aposta no protagonismo das propriedades de rebanhos bovinos e ovinos nas ações. 
"Os produtores acreditam que está na hora de a carne gaúcha ser reconhecida no Brasil e no exterior por seus atributos", afirma João Paulo Schneider da Silva (o Kaju), que está no grupo que coordena a iniciativa e é diretor comercial da GAP Genética. O elo que conecta as cerca de 40 propriedades vinculadas à marca até agora é ter a produção no bioma Pampa, principal ambiente de criação da pecuária gaúcha.
Notícias sobre agronegócios são importantes para você?
Além de aspectos ligados ao rebanho, desde questões como genética, boas práticas de manejo, sanidade e outros quesitos que compõem os sistemas de criação focados na pecuária extensiva pela oferta de área e pasto - natural ou cultivado, a marca Estâncias Gaúchas une aos atributos da qualidade da carne referências ligadas à tradição e cultura gaúchas, vinculadas também à atividade da pecuária.
"Contar a história de como a carne foi produzida, os cuidados com a sustentabilidade e a origem traz mais transparência ao processo, desde a estância até o consumidor", aposta o coordenador da iniciativa, o agrônomo Marcelo Fett Pinto. "Essa é uma iniciativa dos próprios produtores para valorizar a carne gaúcha", reforça Fett Pinto.
Perfis em redes sociais como Instagram e YouTube ajudam na divulgação da ideia, com vídeo e temas ligados ao projeto.
O movimento gerado por criadores tem certa proximidade com o programa Carne Uruguai Natural, que identifica a carne do país vizinho sem focar em uma raça. "Saímos da segregação de raças para dizer que tudo sai do mesmo ambiente", explica Kaju, observando que os programas existentes no Rio Grande do Sul fazem um trabalho muito importante para o setor e que não há nenhuma divergência. Muitos associados ao novo projeto fazem parte de associações de criadores.
A marca vem sendo construída, desde a concepção e registro, há pouco mais de um ano, explica o agrônomo. O registro já foi feito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Na Expointer, a primeira aparição da marca ocorreu na Vitrine da Carne Gaúcha, durante a sessão de corte de uma carcaça bovina do plantel de um dos integrantes do projeto. Fett Pinto também apresentou a iniciativa em evento da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).
Tratativas já estão sendo feitas com a indústria e segmentos do varejo para dimensionar o potencial de colocação da marca no mercado. O coordenador projeta que os produtos do Estâncias Gaúchas possam chegar às gôndolas até o fim do ano. 
"O importante é ter oferta de produto, para assegurar regularidade e escoamento no varejo", acrescenta Kaju. As propriedades associadas até agora ao projeto entrega 200 animais por semana para abate. "Hoje podemos abastecer poucos lugares, mas quando a moda pegar outros (produtores) poderão se agregar."
O projeto prevê que as propriedades participantes poderão utilizar a marca ao fazerem a comercialização.
Comentários CORRIGIR TEXTO