Secretário adjunto vislumbra novo momento para o desenvolvimento econômico do RS
Aos investidores franceses e brasileiros, a qualificação da mão de obra gaúcha, a forte presença de universidades de ponta, e os setores econômicos mais destacados e indústrias diversificadas também foram abordados.
O representante do Executivo gaúcho falou ainda da internacionalização da economia gaúcha, destacando o Estado como o quarto em exportações e o segundo em exportações de manufaturados no Brasil, e apresentou o RS como o terceiro estado mais promissor do País para investimentos. A forte presença de multinacionais e empresas estrangeiras no Estado também foi evidenciada.
Espaço especial na apresentação foi dado às reformas estruturais executadas na gestão do ex-governador Eduardo Leite (PSDB), com foco na transparência, desburocratização, modernização da arrecadação, política de desestatização e parcerias, controle de gastos públicos, equilíbrio e disciplina fiscal, além da retomada de investimentos. Sobre esse tema, Maraschin ressaltou que os investimentos chegaram a R$ 2,3 bilhões em 2021, 166% a mais que em 2020, sem a necessidade de recorrer a financiamentos externos, e enfatizou o Program Avançar e os investimentos que tem gerado em todas as áreas.
Mais especificamente das questões que envolvem a pasta de Desenvolvimento Econômico foram apresentados o Proedi (Programa de Implantação de Distritos Industriais), que facilita a implantação ou relocalização de indústrias a preços subsidiados, como forma de incentivo às indústrias. Nesse sentido, Maraschin falou das facilidades como legislação atualizada e mais agilidade e menor burocracia nos processos. Um mapa dos distritos industriais gaúchos (Rio Grande, Montenegro/Triunfo, Guaíba, Alvorada/Viamão, Cachoeira do Sul, Bagé, Cachoeirinha, e Gravataí) foi apresentado, inclusive com a áreas disponíveis para implantação de novos negócios.
Investimentos confirmados no ano passado, na ordem de R$ 6 bilhões, e obtidos graças à modernização do Proedi e do Fundopem também foram citados, além das facilidades de acesso a crédito via Badesul e BRDE, que, juntos, representaram a injeção de mais de R$ 1,8 bilhão em financiamentos. Pontos que, segundo o secretário adjunto, fizeram a diferença para que o Estado obtivesse saldo positivo de abertura de empresas.
Ao finalizar sua participação no encontro, Maraschin falou da geração de empregos no Rio Grande do Sul e do crescimento industrial de 12,8% em 2021, na comparação com 2020, apesar da pandemia, da crise econômica e da forte estiagem que castiga o Estado. Segundo ele, o novo cenário favorável do Rio Grande do Sul à atração de investimentos e empresas, os mecanismos de fomento e os programas de incentivo tocados pela pasta geram a expectativa de um novo momento para o desenvolvimento econômico local.
"O PIB do Rio Grande do Sul cresceu 10,4% em 2021, se comparado ao ano de 2020, e odo Brasil cresceu 4,6% no mesmo período. Por isso, temo a expectativa de um ciclo virtuoso nos próximos anos, com ajuste fiscal e a retomada de investimentos públicos e privados", completou o secretário adjunto.
Nesta quinta (7), a comitiva gaúcha esteve na Feira In-cosmetics Global 2022, onde prospectou negócios voltados ao Polo da Química. No evento, o grupo ouviu o interesse de empresários em visitar o Estado nos próximos dias. "Semana que vem já receberemos em Porto Alegre uma investidora brasileira que estava na In-Cosmetic e que participou da palestra na embaixada, com alta probabilidade de investir no Rio Grande do Sul", revela Maraschin.
Neste sábado (9), o grupo embarca ainda para a Itália, onde participa da 54ª Feira Vinitaly, em Verona, neste domingo (10) e na segunda (11). Considerado um dos maiores eventos do setor vinícola mundial, e a segunda feira em volume de negócios da Europa, a Vinitaly contará com a participação de diversos expositores gaúchos do setor.