Guerra na Ucrânia: associação calcula que Brasil tem fertilizantes para três meses

Com a guerra, a tendência é que a oferta de insumos para fertilizantes diminua no mercado global

Por Folhapress

País importa cerca de 85% da sua demanda pelos insumos
A Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos) divulgou nesta quinta-feira (3) que o setor de fertilizantes calcula ter estoques do insumo para os próximos três meses.
A entidade representa um segmento diretamente afetado pala guerra na Ucrânia: a Rússia é um dos principais fornecedores internacionais do produto e origem de boa parte das importações utilizadas pelo agronegócio nacional. Com a eclosão do conflito, a tendência é que a oferta dos produtos diminua no mercado global --com consequências sobre o preço.
A ministra esteve recentemente no Irã para tratar da venda de ureia. Também viaja para o Canadá em cerca de dez dias para negociar contratos de exportação de fertilizantes com base no potássio, principal deficiência do Brasil para garantir a safra que começa em outubro.
Para a safrinha, como é conhecido o plantio do milho no meio do ano, a ministra afirmou que os produtores possuem fertilizantes em estoque.