Estância Velha receberá ecoparque para tratamento de resíduos sólidos

Com tecnologia inovadora, o ecoparque será o primeiro com esse formato na região sul do Brasil. Investimento no empreendimento é de R$ 150 milhões

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Empreendimento ocupará antiga área de mineração da Sultepa
A cidade de Estância Velha será a primeira da Região Sul do Brasil a receber um ecoparque para tratamento de resíduos sólidos. Com investimento de R$ 150 milhões da Orizon Valorização de Resíduos, a instalação do ecoparque, em uma antiga área de mineração da Sultepa, visa estimular o desenvolvimento sustentável da região. Trata-se de uma obra que contemplará diversas etapas do processo de tratamento de resíduos, com tecnologia de ponta embarcada que garante o aumento da reciclagem de materiais e a geração de energia renovável, além de novos empregos na região.
A Orizon já faz a gestão de cinco outros ecoparques no Brasil, cuidando dos resíduos produzidos por aproximadamente 20 milhões de pessoas. Assim, os resíduos gerados pelos moradores das cidades de Estância Velha e Ivoti, além de outros municípios do entorno, passarão a ter uma destinação ambientalmente adequada. Haverá tratamento de chorume e proteção dupla do solo, sistema de geração de energia renovável através do biogás, geração de créditos de carbono e valorização de materiais recicláveis com a separação mecânica e reaproveitados pela indústria, com o objetivo de tornar a região um polo de atração da indústria conectada à economia circular.
A empresa informa também que os resíduos não aproveitados para a reciclagem produzirão biogás, captado por uma ampla rede, podendo gerar energia para suprir a demanda mensal de mais de 142 mil pessoas. Inicialmente, o empreendimento terá geração direta de mais de 300 postos de trabalho, e aproximadamente 500 indiretos. Em impostos revertidos para a cidade, estima-se que o ecoparque traga como impacto positivo entre R$ 3 milhões a R$ 5 milhões por ano.
“Nossos ecoparques funcionam como a última barreira de proteção do meio ambiente, reduzindo a emissão de gás carbônico, tratando resíduos com potencial de reaproveitamento pela indústria, e garantindo que o rejeito dos resíduos – material que não pode ser reutilizado – seja destinado de forma ambientalmente adequada, evitando a contaminação de solos, rios, mares e ar”, explica o CEO da Orizon, Milton Pilão.

Ações para a comunidade e inserção de catadores

A Orizon também desenvolve um programa de educação ambiental com as comunidades do entorno de seus ecoparques, o que se repetirá em Estância Velha. A iniciativa busca contribuir para a conscientização e o fortalecimento da educação ambiental nos sistemas de ensino, fomento da discussão sobre resíduos e meio ambiente e estímulo a mudanças de comportamento individuais e coletivas.

Dessa forma, a Orizon prevê a organização de atividades de educação ambiental junto às escolas e a outros setores da comunidade. Ainda, a empresa também promete oferecer apoio no desenvolvimento de cooperativas de reciclagem e formação de catadores como projetos de renda alternativa, ações para promover sua inclusão social e a realização de cursos profissionalizantes, com posterior suporte à inserção destas pessoas no mercado de trabalho.