RS receberá investimento de R$ 5,2 bilhões em mobilidade e logística

Aportes serão feitos através de concessões de rodovias e por recursos próprios do governo gaúcho

Por Jefferson Klein

Lançado em junho, Programa Avançar prevê melhorias em vários setores
Um robusto plano de investimentos nas estradas do Rio Grande do Sul, sustentado por concessões e recursos próprios do governo gaúcho, foi anunciado nesta quarta-feira (9) pelo governador Eduardo Leite. O governador antecipou que lançaria o plano de investimentos, em entrevista ao Jornal do Comércio, para o especial Dia da Indústria, publicado no fim de maio.  
Somente para a área de mobilidade e logística, o chamado programa Avançar prevê R$ 5,2 bilhões a serem aplicados, sendo R$ 3,9 bilhões nos próximos cinco anos oriundos das empresas privadas que arrematarem as rodovias que serão concedidas e R$ 1,3 bilhão por meio de aportes do Estado, que serão desembolsados até o final de 2022.
O governador, em um evento-híbrido, com a presença de diversos políticos no Palácio Piratini e através de live pelas redes sociais do Executivo, detalhou que são três eixos de ações dentro do Avançar: sustentabilidade, pessoas e crescimento. No encontro, ele focou nesse último segmento, salientando os tópicos da logística e mobilidade.
As concessões previstas pelo governo gaúcho terão uma duração de 30 anos e envolverão 1.131 quilômetros de rodovias sendo que a consulta pública quanto aos empreendimentos que serão licitados será aberta a partir de18 de junho, por 30 dias.
Leite frisa que nos primeiros cinco anos de atuação da iniciativa privada a estimativa é de um investimento de R$ 3,9 bilhões, contudo no total das três décadas do contrato os aportes deverão chegar a cerca de R$ 10,6 bilhões. O governador adianta que a expectativa é de que, com as novas concessões, em cinco anos sejam duplicados 317 quilômetros, em dez anos 411 quilômetros e em 30 anos 687 quilômetros.
As concessões serão divididas em três blocos regionais, sendo que no primeiro a perspectiva de investimento é de R$ 3,9 bilhões, o segundo R$ 3,8 bilhões e o terceiro R$ 2,9 bilhões.
O bloco 1 contempla 445,15 quilômetros de rodovias, o 2 envolve 414,91 quilômetros e o 3 abrange 271,54 quilômetros. As estradas que serão repassadas para as concessionárias encontram-se em regiões como o Litoral, Metropolitana, Serra, Vale do Taquari e Norte, sendo os municípios que ficam nos extremos desses trechos Erechim e Balneário Pinhal.
Já quanto aos investimentos que serão feitos com os recursos do governo, até dezembro do próximo ano, R$ 328,25 milhões serão destinados a acessos municipais, R$ 522,96 milhões serão voltados a ligações regionais e mais R$ 294,47 milhões serão focados na recuperação de rodovias.
O restante dos desembolsos envolve convênios e projetos. Essas melhorias foram divididas em nove regiões que englobam praticamente todo o Estado. Um dos investimentos mais elevado será destinado à conclusão da duplicação da ERS-734, em Rio Grande, que absorverá R$ 50,5 milhões.
Em seu discurso, Leite frisou que o plano de investimentos apresentado só será possível devido a dois fatores essenciais: a reforma da máquina pública e os recursos que serão obtidos através das privatizações de estatais. "A solução para o Rio Grande do Sul não vem de medidas isoladas, mas de um conjunto de medidas", argumenta.
O governador informa que, somente no ano passado, o governo gaúcho conseguiu reduzir R$ 700 milhões da despesa com o pessoal. Para 2020, a expectativa é de uma economia de R$ 1 bilhão na folha de pagamento do Estado e para 2022 um número
superior a esse patamar. Leite ressalta ainda que a sua gestão não é de ruptura, mas de evolução e o processo de ajuste teve início com o governador José Ivo Sartori. "É justo que se reconheça", enfatizou.

As concessões serão divididas em três blocos regionais, sendo que no primeiro a perspectiva de investimento é de R$ 3,9 bilhões, o segundo R$ 3,8 bilhões e o terceiro R$ 2,9 bilhões. O bloco 1 contempla 445,15 quilômetros de rodovias, o 2 envolve 414,91 quilômetros e o 3 abrange 271,54 quilômetros. As estradas que serão repassadas para as concessionárias encontram-se em regiões como o Litoral, Metropolitana, Serra, Vale do Taquari e Norte, sendo os municípios que ficam nos extremos desses trechos Erechim e Balneário Pinhal.
Já quanto aos investimentos que serão feitos com os recursos do governo, até dezembro do próximo ano, R$ 328,25 milhões serão destinados a acessos municipais, R$ 522,96 milhões serão voltados a ligações regionais e mais R$ 294,47 milhões serão focados na recuperação de rodovias. O restante dos desembolsos envolve convênios e projetos. Essas melhorias foram divididas em nove regiões que englobam praticamente todo o Estado. Um dos investimentos mais elevado será destinado à conclusão da duplicação da ERS-734, em Rio Grande, que absorverá R$ 50,5 milhões.
Em seu discurso, Leite frisou que o plano de investimentos apresentado só será possível devido a dois fatores essenciais: a reforma da máquina pública e os recursos que serão obtidos através das privatizações de estatais. “A solução para o Rio Grande do Sul não vem de medidas isoladas, mas de um conjunto de medidas”, argumenta.
O governador informa que, somente no ano passado, o governo gaúcho conseguiu reduzir R$ 700 milhões da despesa com o pessoal. Para 2020, a expectativa é de uma economia de R$ 1 bilhão na folha de pagamento do Estado e para 2022 um número superior a esse patamar. Leite ressalta ainda que a sua gestão não é de ruptura, mas de evolução e o processo de ajuste teve início com o governador José Ivo Sartori. “É justo que se reconheça”, enfatizou.