Argentinos e paraguaios reforçam caça a outras duas nuvens de gafanhotos

Após eliminação de mais de 80% dos insetos que estavam próximo da Fronteira com o Rio Grande do Sul, técnicos intensificam ações em outras regiões

Por Thiago Copetti

No norte da Argentina e no sul Paraguai, técnicos buscam localizar e combater duas outras nuvens da praga
Ao mesmo tempo em que faz verificações de gafanhotos que sobreviveram às pulverizações na província de Entre Rios, em Federación, e que
O trabalho, informaram as entidades, está sendo realizado em áreas de difícil acesso, nas proximidades do Parque Nacional El Impenetrable, para o qual, mais uma vez, é fundamental o trabalho dos sensores e informantes do Programa Nacional de Gafanhotos e Tucuras da Senasa em toda a área.

Onde estão as outras nuvens

  • A última localização aproximada da nuvem ao norte da Argentina, informada pelo Paraguai, indica que os insetos exigem esforços em duas frentes.
  • No norte, onde a Senasa faz buscas por uma das novas nuvens, o trabalho está centrado a mais de 700 km do atual foco, na fronteira com o Rio Grande do Sul.
  • Conforme as correntes de vento e da temperatura, os insetos podem permanecer na Argentina ainda por um bom tempo, assim como podem migrar para o Brasil ou mesmo regressar ao Paraguai, como já ocorreu antes.
  • Na proximidade com o Rio Grande do Sul, o risco ainda não está completamente eliminado para o futuro, já que pode ter ocorrido postura ao longo dos deslocamentos e surgirem, em alguns meses, nova onda de ataques dos insetos na região.
Fonte: Sindag e Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul