Combate aos gafanhotos segue na Argentina e RS terá R$ 600 mil para ações

Ministério da Agricultura informou ao governo gaúcho que deverá liberar recursos caso a praga se desloque para o Estado

Por Thiago Copetti

Gafanhotos ainda estariam na área de Federación, junto à fronteira da Argentina com o Uruguai
Enquanto os argentinos continuam a batalha contra a nuvem de gafanhotos, agora na fronteira com o Uruguai, o Rio Grande do Sul deve intensificar suas armas contra o inseto.
No norte argentino os insetos foram avistados na província do Chaco e os técnicos do Senasa seguem procurando a nuvem nesta quinta-feira. Eles devem seguir indicação de produtores que teriam avistado a nuvem ontem à tarde perto da cidade de Las Hachera, na divisa entre as duas províncias.

Recursos para o Estado seriam para 21 dias de operações

De acordo com o Sindag, quanto aos preparativos no Rio Grande do Sul, os R$ 600 mil do governo federal que podem ser repassados ao Estado seriam para 21 dias de operações contra os insetos. A secretaria já teria mapeados os estoques de produtos a serem usados entre os fornecedores de insumos e o mapa do Sindag, com a disponibilidade de aeronaves para um eventual combate aos insetos.
Conforme o sindicato aeroagrícola, são cerca de 70 aviões em prontidão, em vários pontos na região de fronteira, podendo chegar a mais, caso seja necessário – o Estado tem a segunda maior frota aeroagrícola do País, com mais de 400 aeronaves. O Rio Grande do Sul vem monitorando a área de fronteira desde junho. Nesse meio tempo, já realizou também dois cursos preparando técnicos da Emater e da Secretaria de Agricultura para rastreamento e identificação de nuvens de gafanhotos no Estado – casos eles tenham que ser perseguidos no território gaúcho.