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Rio Grande do Sul deve ter a menor área com arroz em 10 anos
Histórico de perdas e alta dos custos impactam as lavouras gaúchas
Uma safra de muitas dúvidas e dívidas está sendo semeada pelos produtores de arroz do Estado, que devem plantar, neste ano, a menor área da última década. Além de preços poucos remuneradores frente ao custo de produção e a concorrência desigual com o produto do Mercosul, boa parte dos orizicultores ainda amarga prejuízos registrados no começo deste ano com as enxurradas que atingiram fortemente municípios como Dom Pedrito e Itaqui.
A semeadura no Estado ocorre ao mesmo tempo em que os agricultores ainda renegociam dívidas e pedem apoio ao governo federal para reduzir os estragos causados em janeiro, especialmente em lavouras da Fronteira-Oeste. Com isso, a safra de arroz do ciclo 2019/2020, que já tem 50% da área prevista semeada, não deverá alcançar 1 milhão de hectares - o que não ocorria ao menos desde o ciclo 2006/2007. Neste ano, enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta 973 mil hectares a serem semeados, o Instituto Riograndense do Arroz (Irga) trabalha com patamar ainda menor: 946,3 mil hectares.
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