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Paraná vai interromper vacinação contra aftosa
Rio Grande do Sul precisa acelerar processo para alcançar novo status
A assinatura da Instrução Normativa (IN) autorizando o Paraná a suspender a vacinação contra a febre aftosa ainda não afetará os negócios com o Rio Grande do Sul, mas o governo gaúcho corre contra o tempo para evitar danos futuros. Grande comprador de genética bovina gaúcha, as aquisições paranaenses no Estado não sofrerão mudança de regras até 31 de dezembro. A partir de 1 de janeiro, porém, o trânsito de animais pelo Paraná e oriundos de regiões livres com vacinação sofrerá restrições. Com a IN, assinada ontem pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o Paraná se une a Santa Catarina na condição de território livre de febre aftosa sem vacinação.
Até ontem, havia o temor de que a suspensão pudesse afetar os negócios na atual temporada de remates de Primavera. De acordo com a normativa assinada no Palácio Iguaçu, em Curitiba, porém, não haverá modificações no trânsito de animais e produtos e subprodutos de origem animal provenientes ou destinados ao Paraná até 31 de dezembro. A partir de 2020, no entanto, será proibido o ingresso no Estado de bovinos e bubalinos vacinados. De acordo com o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, o Estado solicitou que o ministério que libere o mais rápido possível o resultado da auditoria feita por aqui em setembro para que se tenha hábil de acompanhar o Paraná no pedido de nova classificação junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
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