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Ato alerta para riscos da venda de empresas de TI
Mais de 400 pessoas compareceram à manifestação em Porto Alegre
Mais de 400 pessoas se reuniram ontem pela manhã na Capital, em um ato público de protesto à inserção de empresas federais de Tecnologia da Informação (TI) no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. Organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em TI no Rio Grande do Sul (Sindppd/RS), a atividade ocorreu em frente ao prédio da regional do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), e contou com a presença de vereadores e deputados gaúchos, centrais e sindicatos de trabalhadores da Capital e do Estado, entre outros apoiadores. Incluso na lista divulgada pelo governo Bolsonaro em 21 de agosto, o Serpro conta tem em torno de 9 mil trabalhadores.
"Esta empresa federal possui um centro de dados por onde passa toda a informação do País e da população brasileira, a exemplo do CPF, imposto de renda, guias do Simples, passaporte, entre outros", destaca a secretária-geral do Sindppd/RS, Vera Guasso. Na lista de estatais que poderão vir a ser privatizadas, está ainda a Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social), que emprega outras 3,6 mil pessoas. "É preciso ressaltar que Serpro e Dataprev são patrimônios inestimáveis do governo federal", completa Vera, alertando para o risco de que milhares de informações serem repassadas para empresas privadas. "Serão grandes conglomerados internacionais tendo acesso a boa parte do funcionamento e da arrecadação financeira do governo brasileiro." Segundo a dirigente, no Rio Grande do Sul, Serpro e Dataprev empregam em torno de 600 trabalhadores.
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