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Ideia de terminal de GNL em Rio Grande volta à pauta
Grupo de trabalho do poder público defende nova oferta de gás no Rio Grande do Sul
Apesar de ter vencido leilão em 2014 para construir uma termelétrica em Rio Grande, associada a um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), o grupo Bolognesi, por uma série de obstáculos financeiros e ambientais, não conseguiu ir adiante com o empreendimento. Em outubro de 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revogou a autorização da usina e os investidores entraram com recurso administrativo para tentar reverter a decisão. Agora, aguarda-se um posicionamento do órgão regulador quanto a esse recurso para definir se há possibilidade de o projeto inicial ter continuidade ou se a área em que o complexo seria instalado pode ser liberada para que outras iniciativas sejam desenvolvidas.
Ainda há outra questão pendente na Aneel. A Bolognesi e o grupo espanhol Cobra têm acertado um acordo de transferência dos direitos da térmica, mas que ainda depende da autorização da agência. Fontes afirmam que se os europeus assumirem o empreendimento, eles deverão implementá-lo em outro estado. A condição desse projeto e de possíveis opções foi tratada na Assembleia Legislativa nessa quinta-feira. Na ocasião, foi criado um grupo de trabalho, coordenado pelo deputado Fábio Branco (MDB), que irá acompanhar o assunto. Além do parlamentar, participam da equipe integrantes do governo do Estado, Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) e prefeitura do Rio Grande.
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