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Valor do gás de cozinha não deve cair com novas regras
Resolução da ANP possibilita que distribuidoras comercializem gás de cozinha diretamente com consumidor final
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, neste mês, resolução quanto à verticalização do setor de GLP (gás de cozinha), com o objetivo de liberar a comercialização do produto pelo distribuidor diretamente a consumidores finais. Entre as justificativas do órgão regulador para a medida está a simplificação de procedimentos, a diminuição do custo regulatório e a garantia da livre iniciativa dos agentes econômicos. Apesar desses benefícios, revendedores e distribuidores adiantam que a iniciativa não significará queda nos preços para o cliente final.
O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Singasul), Ronaldo Tonet, descarta a possibilidade de redução de custos, pois, se a distribuidora assumir a função da revenda, absorverá também os gastos com pessoal, caminhões, equipamentos etc. A cadeia do GLP começa na refinaria, que produz o gás a partir do petróleo, depois o segundo elo é a distribuidora, que industrializa e coloca o produto no botijão, e o terceiro é o revendedor, que trata do varejo e faz o insumo chegar nas residências.
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