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Governo acelera retirada da vacina contra a aftosa
Estado quer agendar visita dos técnicos da União para antes da Expointer
O Rio Grande do Sul está correndo contra o tempo para garantir uma auditoria do Ministério da Agricultura na fiscalização sanitária gaúcha ainda em julho para então, com o aval da pasta, anunciar o fim do vacinação contra a febre aftosa. A pressa se justifica por mais de um motivo. O primeiro deles é que a auditoria precisaria ocorrer até o início de agosto. Depois disso, os funcionários da área de fiscalização agropecuária já estarão majoritariamente envolvidos com os trâmites da Expointer, que começa no final do próximo mês, atrasando o processo. O tema será tratado hoje, em Brasília, pelo secretário estadual da Agricultura, Covatti Filho.
Caso não receba a autorização dos técnicos do Ministério da Agricultura ainda antes da Expointer, o Estado se distanciará em um ano, ou mais, do Paraná, que poderá conseguir antes a classificação de livre sem vacinação por parte da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Ingressando antes do Estado no rol de livre sem vacinação, o status paranaense poderá implicar em duas perdas ao Rio Grande do Sul, incluindo prejuízos a produtores e até mesmo frigoríficos no mercado de exportações.
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