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Governo federal prioriza 56 PCHs no Rio Grande do Sul
Implementação das usinas ainda depende de licenciamento ambiental
O governo federal decidiu focar e auxiliar a materialização de 536 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs - usinas que possuem potências de 5 MW a 30MW) que já tiveram seus projetos analisados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e agora aguardam pelas suas outorgas. Desse total, conforme o secretário adjunto do Ministério de Minas e Energia, Hélvio Neves Guerra, 56 empreendimentos encontram-se no Rio Grande do Sul e mais dois na divisa gaúcha com Santa Catarina. O estado que concentra o maior número dessas iniciativas é Goiás, com 92.
As 536 estruturas sendo construídas representariam em torno de 8 mil MW de potência instalada (aproximadamente o dobro da demanda média de energia do Rio Grande do Sul) e absorveriam investimento na ordem de R$ 80 bilhões. No entanto, 468 desses projetos estão sem licenciamento ambiental, o que representa 6,8 mil MW e R$ 60 bilhões em aportes. Depois de obter as licenças, essas iniciativas ainda precisam viabilizar a comercialização das suas gerações através de mecanismos como leilões ou no mercado livre (formado por grandes consumidores). Guerra enfatiza que esse é o conjunto de empreendimentos que precisam ser destravados.
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