Ibovespa sobe 0,37% com o exterior e a Previdência

Trégua na guerra comercial entre China e EUA impulsionou negócios

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Bolsa 01/07
O Ibovespa encerrou o primeiro pregão de julho em alta moderada em meio ao impacto positivo gerado pela trégua na guerra comercial entre China e EUA, e à expectativa em relação à reforma da Previdência.
Embalado pelo apetite ao risco no exterior e a alta firme das bolsas norte-americanas, que atingiram recordes intraday, o Ibovespa chegou a superar os 102 mil pontos na manhã desta segunda-feira. O ímpeto altista arrefeceu ao longo da tarde, acompanhando a diminuição dos ganhos em Nova Iorque, na esteira de dados fracos da economia dos EUA e global, e a cautela diante da espera pela apresentação nesta terça-feira, do voto complementar do relator da reforma, deputado Samuel Moreira, na comissão especial da Câmara.
O Ibovespa fechou aos 101.339 pontos em alta de 0,37%, em dia de volume negociado moderado, de R$ 14,7 bilhões. Segundo operadores, após subir 4,06% em junho, o Ibovespa deve passar por uma fase de acomodação para se consolidar acima dos 100 mil pontos.

Dólar tem leve alta para R$ 3,8441

O dólar chegou a operar ontem em R$ 3,81, atingindo os menores níveis desde o final de março, por conta do otimismo gerado pela trégua na tensão comercial acertada no fim de semana entre os Estados Unidos e a China às margens da reunião do G-20 no Japão. Mas a queda da moeda norte-americana perdeu força, em meio à cautela dos investidores com a reforma da Previdência, que terá a leitura do voto do relator hoje na comissão especial da Câmara e possível votação das medidas no dia seguinte. Com isso, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,10%, cotado em R$ 3,8441.